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Mostrando postagens de abril, 2007

Uma nova escola

Os sistemas municipais, estaduais e federal de ensino terão metas de qualidade para atingir. Nos próximos 15 anos, o Brasil terá que alcançar nota seis no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A educação básica brasileira tem uma média aproximada de quatro pontos numa escala que vai de zero a dez e leva em conta o rendimento dos alunos, a taxa de repetência e a evasão escolar. Texto completo em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=593&Itemid=910&sistemas=1 Portal Mec Para ver mais sobre o plano de desenvolvimento da Educação, clique no botão abaixo:

Regras na hora de ensinar

Educação e valores caminham juntos tanto em casa como na escola BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br Dá para ensinar valores na sala de aula? O educador brasileiro Ulisses F. Araújo e o espanhol Josep Maria Puig , autores do livro Em Educação e Valores, acreditam que sim. Na obra, que pertence à série Pontos e Contrapontos, publicada pela Summus Editorial, eles debatem os processos psicológicos que levam à construção de valores, bem como a influência da afetividade em tais processos e o conceito de inteligência moral. JT: O que é educar em valores? Araújo : O caminho está na criação de ambientes éticos nas escolas, de forma que seus professores e os conteúdos morais trabalhados sejam alvo de admiração e respeito por parte dos estudantes. Puig : Aprender a viver exige uma educação completa, uma educação que inclua todas as facetas humanas. Uma educação que inclua os principais âmbitos da experiência humana e a aprendizagem ética que cada um deles pressupõe: aprender

Das bibliotecas para as páginas de quadrinhos

Coleção traz adaptações de clássicos de nossa literatura, como ‘O Cortiço’ e ‘Memórias de um Sargento de Milícias’ para a linguagem das Hqs Caio Quero Os clássicos da literatura brasileira podem parecer um tanto áridos para quem ainda está engatinhando no universo das letras. Por isso, adaptações de grande obras para os quadrinhos podem ser uma boa porta de entrada para o mundo de Machado de Assis, Lima Barreto e companhia. É essa a aposta da coleção Literatura Brasileira em Quadrinhos, que já colocou nas bancas dez peças clássicas vertidas para HQs e agora lança O Cortiço, de Aluísio Azevedo, e Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio da Almeida, também adaptados para a linguagem pop dos gibis. “Um conto de dez páginas, por exemplo, vira 40 páginas de quadrinhos. Já para transformar um romance inteiro, é preciso fazer uma grande adaptação no roteiro. No caso desses livros, trabalhamos com, no máximo, 60 páginas”, diz o desenhista Francisco Vilachã, responsável pel

Sono é importante para contextualizar informação, diz estudo

Estudantes que dormiram antes de fazer um teste saíram-se melhor na experiência Veja também ¤ Falta de sono reduz capacidade de aprendizado do cérebro BOSTON, EUA - Decorar uma série de fatos é uma coisa, entender o contexto geral, outra bem diferente. Um novo estudo sugere que a chamada memória relacional - a capacidade de construir um contexto lógico a partir de inferências tiradas de pedaços desconexos de informação - depende de fazer uma pausa nos estudos e, mais ainda, de uma boa noite de sono. O trabalho, realizado por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess e do Brigham and Women´s Hospital, aparece online uma edição antecipada da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) . "A memória relacional é meio como resolver um quebra-cabeças", diz o principal autor do trabalho, Matthew Walker. "Não basta ter todas as peças, é preciso entender como elas se encaixam". Outro autor, Jeffrey Ellenbogen, explic

MEC incentiva escolas a melhorar índice de alfabetização

19/4/2007 10h10 Gargalo da alfabetização, o aprendizado da leitura e da escrita das crianças, agora poderá ser avaliado por cada escola da rede pública, pelos sistemas municipais de ensino e pela comunidade escolar. Para motivar e auxiliar os agentes públicos e a comunidade nessa tarefa, o Ministério da Educação lança nesta quinta-feira, 19 , o documento Indicadores da Qualidade da Educação: dimensão ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. De acordo com o coordenador-geral de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Básica (SEB), Arlindo Queiroz, a publicação, através de um roteiro de perguntas, vai ajudar professores e dirigentes escolares a identificar as dificuldades dos alunos para aprender a ler e a escrever. A primeira pergunta que a escola terá que responder é se ela tem proposta pedagógica escrita sobre a aprendizagem esperada em cada série/ano, as atividades a serem realizadas durante as aulas e as estratégias de avaliação. Pela resposta, diz Queiroz, a esco

Um terço das cidades tem média 2 ou menor no ensino básico

A média nacional é 4, mas o País tem como meta chegar a 6, em 15 anos Andréa Portella SÃO PAULO - Cerca de 30% dos municípios brasileiros - 1,8 mil cidades - têm média igual ou menor a 2 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média nacional é 4, mas o País tem como meta chegar a 6, em 15 anos. A informação foi dada na terça-feira, 17, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. “Estou citando só municípios porque não há nenhum Estado numa situação tão crítica”, disse. O Ideb está em fase final de elaboração pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O índice usará uma escala de 0 a 10, levando em conta avaliações, repetência e evasão escolar. A meta de atingir a média 6 deve-se ao fato de que, segundo Haddad, os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) teriam essa nota. Para chegar a esse patamar, o País precisaria aumentar sua média no Sistema Nacional da Avaliação Básica (Saeb

A 'Prova Brasil' da Capital

Exame cancelado em 2006 será realizado de forma integrada à avaliação do MEC em 2007 MARIA REHDER, maria.rehder@grupoestado.com.br O ministro da Educação Fernando Haddad debateu o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) com mais de cem empresários do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife) em encontro realizado ontem, em São Paulo. Além de detalhes do PDE, como a realização em 2007 de uma Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa (utilizando a metodologia do Prêmio Escrevendo o Futuro, da Fundação Itaú Social), o ministro confirmou a informação já adiantada ao JT por Alexandre Schneider, secretário municipal de Educação: a realização integrada do Provão Municipal com a Prova Brasil, avaliação nacional da Educação do MEC, que será realizada ainda este ano. Segundo Haddad, a intenção do MEC é dar aos estados e municípios subsídios para que possam difundir seus resultados e, por meio destes, definir metas de melhorias. 'Schneider está em contato constante com o Inst

A escola pública ensina?

A educadora Sílvia Colello lança livro com dados sobre falhas das escolas públicas brasileiras MARIA REHDER, maria.rehder@grupoestado.com.br A educadora Sílvia Colello, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alfabetização e Letramento (Geal) da Faculdade de Educação da USP, lança na próxima quinta-feira em São Paulo o livro A Escola que (NÃO) Ensina a Escrever, uma compilação de estudos realizados pela autora com alunos de escolas públicas e privadas de Ensino Fundamental no Brasil. Em entrevista exclusiva ao JT, Sílvia dá detalhes das falhas pedagógicas das escolas e seus efeitos sobre a escrita infantil, entre políticas públicas que levam o Brasil a ter péssimos desempenho nas avaliações nacionais e internacionais da qualidade da Educação. JT: O governador José Serra anunciou recentemente a necessidade de inserir um modelo 'memorex ' nas escolas públicas. Esse seria um bom caminho para que as escolas públicas consigam ensinar seus alunos a ler e a escrever?

Funcionários que faltam ao trabalho custam R$ 290,5 milhões ao Estado

Em 2005, 4 milhões das 5,5 milhões de faltas registradas em SP por motivo de saúde foram na área de Educação Simone Iwasso O Estado de São Paulo gasta por ano R$ 290,5 milhões com funcionários que faltam ao trabalho por motivos de saúde, dos quais R$ 165,9 milhões se referem somente aos custos com servidores da área da educação. O valor é o equivalente ao Orçamento de um ano do Programa Escola da Família em todas as 5.216 unidades da rede. Levantamento obtido com exclusividade pelo Estado aponta que em 2005 foram 5,5 milhões de faltas - 4 milhões na educação -, em uma folha de pagamento que engloba 444 mil servidores da administração direta. Os dados de 2006 ainda não estão consolidados. Esse é o custo mínimo, já que o cálculo não contabiliza faltas abonadas, previstas em lei. Na educação, setor com 65% dos servidores estaduais (285 mil, 90% deles professores), o valor pode dobrar, se for incluído pagamento dos substitutos, que recebem por dia trabalhado. Em média, no funcional

O Lobato fotógrafo, que comparava imagem e literatura

Escritor fez fotos montadas da neta Joyce e teve flagrantes inspirados Simonetta Persichetti Reprodução Lobato aparece com sua sombra em foto que tirou da neta Joyce Veja também ¤ Monteiro Lobato é festejado nos 125 anos do nascimento ¤ Galeria de fotos SÃO PAULO - Que além da literatura Monteiro Lobato era um apaixonado por pintura, todo mundo sabe. O lado fotógrafo do escritor, no entanto, permanece ainda hoje conhecimento de poucos. Mas é justamente nas lembranças da sua família, de sua neta Joyce, que esta paixão vem à tona. Munido com uma câmara Rolleyflex ele guarda instantes íntimos, encontros e ainda fala de fotografia nas suas longas e conhecidas missivas aos amigos. Muitas vezes chegou a comparar a fotografia com a literatura. Imagens precisas, instantes preciosos do cotidiano. A vista da cidade de seu apartamento, um detalhe de sua fazenda Burquira, um auto-retrato, a beleza de sua esposa D. Purezinha, as estripulias de sua neta Joyce. Tudo

Promotoria quer obrigar SP a criar 8.500 vagas no ensino infantil

da Folha Online 12 de abril de 2.007 O Ministério Público Estadual de São Paulo informou nesta quinta-feira que ingressou com cerca de 20 ações civis públicas nas varas da Infância e da Juventude da capital, desde a semana passada, para obrigar a administração municipal a criar 8.500 vagas no ensino infantil em um prazo de 60 a 120 dias. Nas ações, os promotores listam crianças --identificadas por meio de conselhos tutelares-- que não têm acesso ao ensino infantil e argumenta que a modalidade foi "reconhecida como obrigatória inclusive pelo Supremo Tribunal Federal". Se houver atraso na inclusão das crianças na rede municipal de ensino, as ações sugerem aplicação de multa diária de R$ 50 por criança. Na terça-feira (10), o plenário da Câmara aprovou o texto base da medida provisória que cria o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nas eleições de 2002, o fundo irá redistribuir rec

O conteúdo do livro faz a diferença?

MEC quer opinião de professores da rede pública sobre os livros das disciplinas de matemática e português usados em sala de aula BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br O Ministério da Educação (MEC) realiza uma pesquisa sobre o uso dos livros das disciplinas de português e matemática nas escolas de ensino médio da rede pública de todo o País. Até agora, 7.055 professores e gestores responderam a pesquisa, sendo 3.965 educadores do Estado de São Paulo. O estudo é uma parceria do MEC com o Grupo de Pesquisa Informática Aplicada à Gestão Educacional (Iage), da Unesp, e só pode ser respondido por meio de ferramenta online. “A meta é identificar mudanças ocorridas nas salas de aula com foco na melhoria do ensino e da aprendizagem. Para aperfeiçoar sempre é preciso identificar o que está sendo bem sucedido e o que precisa melhorar”, diz Raquel Volpato Serbino, organizadora da pesquisa do Iage. Para a professora de português Regina Sena, que há 21 anos leciona na rede estadu

Qualificar nunca é demais

O aluno que lê e escreve bem desde cedo tem melhor poder de síntese e compreende com mais facilidade qualquer disciplina Um total de 55% das crianças terminam a 4ª série do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever, segundo dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2005. Isso acarreta problemas de interpretação que muitas vezes são carregados até o Ensino Médio. Com a intenção de preparar o educador para que ele possa melhor desenvolver a capacidade de leitura e escrita em sala de aula, Silvia Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa Lá, elaborou o projeto Além das Letras. JT: No que consiste o programa Além das Letras? Silvia Carvalho: Em apoiar as secretarias municipais para formar melhor os professores na área de leitura e escrita. Nosso conteúdo é gratuito e pode ser acessado online de qualquer lugar do Brasil. Uma vez por ano fazemos um seminário e discutimos os acertos e melhorias. O programa capacita coordenadores, que passam seu conhec

MEC exigirá que professor seja avaliado

ANTÔNIO GOIS FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo O Ministério da Educação exigirá dos municípios com piores indicadores educacionais que os professores da rede pública passem por avaliações de desempenho e que, antes de serem efetivados, façam um estágio probatório para verificar se têm condições para o cargo. Essas são algumas das 27 medidas propostas no decreto do Plano de Desenvolvimento da Educação que valerão para os municípios que aceitarem a ajuda técnica do ministério em troca de recursos adicionais para o ensino básico. O decreto prevê também a progressão parcial de estudantes, ou seja, a possibilidade de eles não ficarem retidos na mesma série de um ano para o outro apenas por causa da reprovação em uma disciplina. Outras medidas que serão exigidas pelo MEC são a contração e exoneração de diretores por regras que levem em conta o mérito (para evitar indicações políticas); o acompanhamento individual da freqüência e desempenho de cada aluno; e que sejam ampliadas a jornada pa

Brasil Alfabetizado muda seu foco e ONGs perdem metade da verba

Estados e municípios terão maior participação no programa; mudanças já devem começar a partir deste mês Fernando Dantas O governo vai cortar pela metade, de 40% para 20%, a proporção dos recursos direcionados às ONGs por meio do Brasil Alfabetizado, o ambicioso programa de alfabetização de jovens e adultos lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do seu primeiro mandato. Até 2006, o programa já gastou R$ 750 milhões tentando alfabetizar 7,3 milhões de brasileiros, com resultados decepcionantes. A partir de 2007, o Brasil Alfabetizado sofrerá grandes mudanças, e o papel das ONGs será bastante reduzido, e muito mais focalizado. Haverá um maciço aumento dos professores da rede pública de ensino na alfabetização de adultos, e um foco cerrado nos 1,1 mil municípios, 90% dos quais no Nordeste, que têm mais de 35% de analfabetos na população de 15 anos ou mais. “Vamos radicalizar o foco”, diz Ricardo Henriques, secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Dive

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