MEC quer opinião de professores da rede pública sobre os livros das disciplinas de matemática e português usados em sala de aula
BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br
O Ministério da Educação (MEC) realiza uma pesquisa sobre o uso dos livros das disciplinas de português e matemática nas escolas de ensino médio da rede pública de todo o País. Até agora, 7.055 professores e gestores responderam a pesquisa, sendo 3.965 educadores do Estado de São Paulo. O estudo é uma parceria do MEC com o Grupo de Pesquisa Informática Aplicada à Gestão Educacional (Iage), da Unesp, e só pode ser respondido por meio de ferramenta online.
“A meta é identificar mudanças ocorridas nas salas de aula com foco na melhoria do ensino e da aprendizagem. Para aperfeiçoar sempre é preciso identificar o que está sendo bem sucedido e o que precisa melhorar”, diz Raquel Volpato Serbino, organizadora da pesquisa do Iage.
Para a professora de português Regina Sena, que há 21 anos leciona na rede estadual de São Paulo, a pesquisa só terá um bom resultado se levar em conta que o livro didático é apenas uma das ferramentas . “Cada escola escolhe o livro que irá usar no início do ano com as opções apresentadas tanto pelo MEC como pela Secretaria Estadual de Educação. Se a pesquisa servir para aprimorar será um avanço, porque isso nunca foi feito na rede pública anteriormente e é algo necessário.”
Ariovaldo de Carmargo, professor de matemática há 18 anos, acha que o MEC deveria oferecer outras ferramentas ao professor além do livro didático e que a pesquisa deveria abordar quais seriam esses instrumentos. “O professor precisa opinar e, além de diagnosticar a pesquisa, precisa solucionar alguns problemas, como a falta de recurso para atividades além da aplicação das lições do livro didático.”
Para participar: basta preencher o formulário eletrônico disponível no site.
Extraído de
Jornal da Tarde
10 de abril de 2.007
“A meta é identificar mudanças ocorridas nas salas de aula com foco na melhoria do ensino e da aprendizagem. Para aperfeiçoar sempre é preciso identificar o que está sendo bem sucedido e o que precisa melhorar”, diz Raquel Volpato Serbino, organizadora da pesquisa do Iage.
Para a professora de português Regina Sena, que há 21 anos leciona na rede estadual de São Paulo, a pesquisa só terá um bom resultado se levar em conta que o livro didático é apenas uma das ferramentas . “Cada escola escolhe o livro que irá usar no início do ano com as opções apresentadas tanto pelo MEC como pela Secretaria Estadual de Educação. Se a pesquisa servir para aprimorar será um avanço, porque isso nunca foi feito na rede pública anteriormente e é algo necessário.”
Ariovaldo de Carmargo, professor de matemática há 18 anos, acha que o MEC deveria oferecer outras ferramentas ao professor além do livro didático e que a pesquisa deveria abordar quais seriam esses instrumentos. “O professor precisa opinar e, além de diagnosticar a pesquisa, precisa solucionar alguns problemas, como a falta de recurso para atividades além da aplicação das lições do livro didático.”
Para participar: basta preencher o formulário eletrônico disponível no site.
Extraído de
Jornal da Tarde
10 de abril de 2.007
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