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Mostrando postagens de maio, 2007

Jogos ajudam a ensinar

BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br Alguns educadores acreditam que é necessário mudar os paradigmas da Educação para atender às necessidades do mundo contemporâneo, marcado por velozes transformações. A professora Sandra Garcia, mestre em psicologia na área do desenvolvimento humano e processo de ensino e aprendizagem pela Universidade São Marcos, propõe uma metodologia por meio de jogos de raciocínio para o desenvolvimento das habilidades necessárias para driblar os desafios da vida moderna. No livro Mediação da Aprendizagem, Sandra e o professor Marcos Meier, mestre em Educação pela UFPR, tratam dessa metodologia que chamam de 'Mente Inovadora'. JT: Como a metodologia pode ser aplicada em sala de aula. Dá para citar alguns exemplos? Sandra : A metodologia pode fazer parte do currículo da escola, com uma aula semanal de 50 minutos para alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. A organização curricular do projeto precisa ser composta por passos para atende

Aula de ciências mais divertida

Mão na Massa capacita professores de 1ª a 4ª série desde 2001 no Estado de São Paulo. Com metodologias que inovam o aprendizado, os educadores colocam em prática aulas mais versáteis e interativas com o objetivo de atrair a atenção do aluno BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br Com a proposta de tornar mais atraente do ensino de ciências para alunos de 1ª a 4ª séries, o projeto ABC na Educação Científica Mão na Massa - realizado pela Estação Ciência, da Universidade de São Paulo (USP), em parceira com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação - já qualificou mais de mil professores. E vem conseguindo mudar o ensino da matéria em diversas escolas da rede pública. Na Escola Estadual Otto de Barros Vidal, em Pirituba, na Zona Norte da Cidade, a aula de ciências, agora, é prática. Os alunos começaram a estudar sobre a importância da água e, entre outras atividades, aplicaram seus estudos no cultivo de uma horta. “Eles passaram a entender como funciona o solo para a

Repetência é reduzida de 14% para 3%

Oficinas em períodos alternados aos das aulas diárias e atendimento psicológico mudaram a realidade de escola no Rio Grande do Sul BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com A Escola Municipal Guerino Cavalli, em Espumoso, cidade a 280 quilômetros de Porto Alegre (RS), conseguiu reduzir a repetência com um projeto simples. Em 2000, o índice chegou a 14%. Hoje, apenas 3% dos alunos ficam retidos em uma das séries do Ensino Infantil ao Fundamental. A diretora Veranice Guerreiro Pimel conta que o projeto “Desenvolvendo valores e promovendo a auto-estima” , que tem a participação de professores, alunos, pais e membros da comunidade, foi criado para manter o aluno na escola durante todo o dia e, assim, reduzir a repetência com a melhora da qualidade da educação. Por meio de oficinas específicas de artesanato ou pintura e atividades esportivas ou culturais, ministradas por pessoas que moram ao redor da escola e por alguns dos professores, os alunos não têm mais tempo ocioso depois

Mudança de conceito não é suficiente

Medidas da Secretaria Estadual de Educação de mudar notas de letras para números e disponibilizar o boletim eletrônico aos pais não são suficientes para mudar do quadro de ensino da Capital, dizem os professores ouvidos pelo JT. Eles querem ações em sala de aula BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br A Secretaria Estadual de Educação implantou um novo sistema de avaliação que já está valendo. Os conceitos A, B, C, D e E foram substituídos por notas de 0 a 10, sem quebra, como 4,3. E os pais receberão a partir do próximo semestre o boletim do seu filho em casa e também terão acesso a ele por meio eletrônico de qualquer um dos telecentros da Capital. Segundo a secretaria, para que tenha desempenho considerado suficiente, os alunos deverão ter nota igual ou maior que 5. Quanto ao boletim eletrônico, o objetivo é, além de facilitar o acesso dos pais ao desempenho e à freqüência do filho, modernizar os registros da vida escolar dos alunos. “No caso de uma transferência, po

Quando é difícil aprender

Crianças podem não estar indo bem na escola porque estão com problemas para entender a lição BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br Em média, 10% das crianças que freqüentam a escola apresentam problemas de aprendizagem. No Brasil, o problema chega a ser duas vezes maior do que em outras partes do mundo. O problema se manifesta, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade, afirma Maria Irene Maluf, pedagoga e presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Ela explica como pais e professores podem ajudar as crianças a enfrentar a dificuldade. JT: O que são e quais são os transtornos de aprendizagem mais comuns? Irene: São dificuldades específicas e acima da média esperada na aprendizagem da leitura, da escrita ou da matemática. O problema não é conseqüência da falta de oportunidade de aprender ou de um retardo mental, e não é devido a um traumatismo ou doenças cerebrais. Entre os transtornos mais conhecidos estão a dislexia, a discalculia,

W, K e Y voltarão ao nosso alfabeto

Palavras passarão a ter nova grafia no início do ano que vem, quando entra em vigor o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br Pelo menos 300 palavras terão mudança na forma de escrever a partir do ano que vem. Está para entrar em vigor o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que prevê, também, que as letras W, K e Y integrem nosso alfabeto, que passará a contar com 26 letras. O acordo, proposto em 1990, prevê que os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste - tenham uma única forma de escrever e adotem os mesmos livros didáticos. As mudanças conservam, porém, as pronúncias típicas de cada país. “A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada prejudicial para a unidade intercontinental do português e para o seu prestígio no mundo. Por isso a importâ

São Paulo vai arredondar nota de aluno para cima

Novo sistema de avaliação do Estado é primeiro passo para reduzir a progressão continuada para dois anos Adriana Moreira Um novo sistema de avaliação para todos os alunos da rede pública estadual entrou em vigor na sexta-feira, com a publicação de uma resolução no Diário Oficial. Todas as escolas vão adotar um mesmo padrão de médias bimestrais e anual, com notas em números inteiros de 0 a 10 - valores decimais devem ser arredondadas para mais. Assim, um aluno que obtiver nota 4,2 na média anual terá sua nota arredondada para cima e será aprovado com 5. Segundo a secretária de Educação do Estado, Maria Lúcia Vasconcelos, a medida é o primeiro passo para a mudança na avaliação da progressão continuada, cuja avaliação passa a ser a cada dois anos, e não quatro, como ocorre hoje. “Começa com a 2ª série, em 2007, e em 2008 vale também para a 6ª”, diz. Assim, os alunos poderão ser reprovados na 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries. A resolução publicada prevê que deve haver o “arredondamento para

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