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Mostrando postagens de fevereiro, 2007

Conselho Nacional de Educação esclarece dúvidas sobre o ensino fundamental de nove anos

O ensino fundamental de nove anos, que começou a ser implementado em 2004, já atende a mais de 10 milhões de crianças e adolescentes, mas ainda é motivo de dúvidas, principalmente dos pais de alunos. Na reunião do Conselho Nacional de Educação, nesta terça-feira, 27, o conselheiro da Câmara de Educação Básica, Murílio Hingel, relatou parecer sobre o ensino fundamental de nove anos a partir de uma consulta encaminhada pelo Fórum Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do Rio Grande do Sul, que agrega 349 municípios. A entidade questionou a interpretação do artigo 24, da Lei nº 9.394/96 (LDB), em seu inciso II, particularmente sobre a possibilidade de um aluno com sete anos de idade ser matriculado diretamente no segundo ano do ensino fundamental de nove anos. E apresentou dúvidas sobre a convivência de planos curriculares para o ensino fundamental de oito anos e o de nove anos de duração. A resposta do conselheiro para a primeira questão foi a de que “nenhuma criança que está ing

Secretário do MEC usa projeto alheio

O exame nacional de alunos aos 8 anos de idade, apresentado como novidade pelo secretário da Educação Básica do MEC, Francisco das Chagas, e divulgado no site do Conselho Nacional de Educação, já havia sido proposto em 2002 pela educadora Maria José Rocha, com a diferença de que o estudante seria avaliado aos 7 anos, na 1ª série, como forma de corrigir rumos e garantir a alfabetização das crianças. A proposta, não absorvida pela equipe de transição do primeiro governo Lula, foi publicada em 2005 no livro Ensinando todos podem aprender , do Geempa (Grupo de Estudos em Educação, Pesquisa e Ação) de Porto Alegre. A educadora considera um crime avaliar o estudante na 4ª série, quando muitos já fracassaram ou evadiram-se da escola. Extraído de www.claudiohumberto.com.br 28 de fevereiro de 2.007.

Escolas Estaduais da região de Piracicaba se reúnem em Charqueada

Dica das ATPs é descobrir, primeiro, que cenário irão encontrar na sala de aula Na região de Piracicaba, interior do Estado, o local escolhido para as discussões em torno do planejamento 2007 foi a Escola Estadual Pedro Crem , no município de Charqueada. O trabalho partiu de um levantamento feito na oficina pedagógica para analisar os níveis de assimilação dos alunos em cada uma das disciplinas. A dica das assistentes técnico-pedagógicas (ATPs) Adriana Corniatti e Rita de Cássia Tofaneli é pesquisar antes qual o cenário em que o educador irá atuar. “Façam um diagnóstico simples, mas que possibilite permear o ensino em cada escola, em cada classe, para cada aluno. Este levantamento de saberes, de talentos, agora no início, dará muito mais segurança e veracidade ao trabalho.” Celso Bandarra Extraído de Secret. Estad. de Educação de São Paulo Notícias de 28 de fevereiro de 2.007

Escolas Estaduais do interior reúnem educadores e comunidade para decidir como será 2007

Discussões incluíram atividades diversificadas como dinâmicas de motivação, teatro e dramatização, ginástica laboral, relaxamento e massagem Três dias de intensa atividade. Assim foi o período de planejamento na Escola Estadual Oswaldo Cruz , em Cruzeiro, na região de Guaratinguetá, interior do Estado. Entre os dias 21 e 23 de fevereiro, professores, funcionários e alguns alunos debateram assuntos como a organização de projetos deste ano, a eleição do Conselho de Escola, e quais serão as ações prioritárias para 2007. As discussões sobre estes e outros assuntos contaram com atividades diversificadas, entre elas, dinâmicas de motivação, teatro e dramatização, ginástica laboral, relaxamento e massagem, e trabalhos realizados em grupo. A novidade implementada pela direção da escola foi o café concerto , que animou a parada para o café – com música ao vivo - durante os três dias de discussões sobre o que será feito este ano.

Paraná quer acesso à internet em todas as escolas até julho

da Folha Online O governo do Paraná pretende equipar as cerca de 2.100 escolas da rede pública estadual com terminais de acesso à internet até o próximo mês de julho. Entre elas, atualmente, 301 estão prontas para uso e 1.168 estão em fase final de instalação. No total, deverão ser instalados 12 mil computadores que irão alimentar 44 mil terminais compostos por monitor, teclado e mouse. Eles terão acesso à internet em banda larga, por meio de rede de fibra ótica, e irão operar no sistema Linux. Serão investidos, ao todo, R$ 104 milhões em infra-estrutura e R$ 114 milhões na duplicação da rede de fibra ótica. De acordo com o programa, conforme os terminais são instalados, técnicos --são 278, no total-- deverão capacitar os professores para utilizar os programas em sala de aula. Segundo o secretário estadual da Educação, Maurício Requião, um dos objetivos do projeto, batizado de Paraná Digital, é aumentar o acesso dos professores a fontes bibliográficas.

Aniversário da Imigração Japonesa vira tema de programa lançado pela Secretaria da Educação

Idéia é promover integração da rede estadual com a comemoração dos cem anos da chegada dos japoneses ao Brasil O som da tradicional flauta japonesa não deixa dúvidas: a Praça da República virou terra do sol nascente. Pelo menos durante o lançamento do Viva Japão , no salão nobre da Secretaria de Estado da Educação, na manhã desta terça-feira, dia 27. Tocada por Shen Ribeiro, artista convidado, a melodia deu o tom da cerimônia oficial de lançamento do Programa, que pretende desenvolver atividades pedagógicas para a vivência da cultura japonesa, e ainda, a sensibilização de alunos e educadores da rede estadual para a importância de aprender mais sobre as raízes e a trajetória do relacionamento entre brasileiros e japoneses nesses últimos cem anos. Comemoração e aprendizado “A presença japonesa é parte do nosso dia a dia. Tenho certeza que nossa rede vai responder muito bem a este convite espontâneo para participar da comemora

Governo de São Paulo estuda aumento dos ciclos de avaliação

Idéia, segundo secretária de Educação, Maria Lucia Vasconcelos, é que problemas no aprendizado possam ser detectados e resolvidos mais rapidamente Durante todo este ano, uma equipe da Secretaria de Estado da Educação vai estudar e avaliar possíveis mudanças nos ciclos de avaliação da progressão continuada. Nesse sistema, não há a reprovação a cada série, mas apenas a cada ciclo, que atualmente são de quatro anos. “Com a avaliação de quatro em quatro anos, a gente demora a detectar os problemas de aprendizado. Não que a criança não venha sendo avaliada. Ela vem. Mas uma barreira é um alerta mais presente”, explica a secretária de Educação, Maria Lucia Vasconcelos. Segundo Maria Lucia, com avaliações menos espaçadas durante o ensino fundamental, será possível corrigir problemas de maneira mais ágil. “Vamos rever esses ciclos para que a gente possa corrigir o problema logo que ele se apresenta”, diz. Uma das hipóteses, segundo ela, é que haja de t

Professora de Milão corta a língua de aluno com tesoura

A criança, de origem africana, precisou ir até o hospital e recebeu cinco pontos Reuters MILÃO - Um professora de Milão cortou com uma tesoura a língua de um aluno desobediente de 7 anos para silenciá-lo, informaram representantes da polícia e da escola nesta terça-feira, 27. A criança, de origem africana, precisou ir até o hospital para receber cinco pontos. A família do menino prestou queixa contra a professora, que foi suspensa depois do incidente na semana passada. A polícia está tentando descobrir se o machucado foi infligido intencionalmente ou se foi uma brincadeira que deu errado, disse uma fonte policial. "Nós estamos conduzindo um inquérito completo para descobrir o que realmente aconteceu", disse Anna Maria Dominici, encarregada das escolas da região da Lombardia. A professora, contratada temporariamente como assistente, corre o risco de ser demitida da escola primária. "Ela é uma jovem professora, mas o ep

TJ obriga RS a indenizar aluno ferido durante brincadeira na escola

da Folha Online O governo do Rio Grande do Sul deve pagar indenização a um garoto de 12 anos que passou por uma cirurgia e teve o baço retirado depois de apanhar em uma escola estadual de Passo Fundo, em 2002, conforme uma decisão da 9ª Câmara Cível do TJ (Tribunal de Justiça). De acordo com o processo, o menino recebeu um chute na região do abdômen durante uma brincadeira, no recreio. Ele começou a sentir fortes dores e, cerca de uma hora depois, foi levado ao hospital por seus familiares, que haviam sido acionados pela escola. Ele teve necrose hemorrágica traumática e precisou ser operado. Para o desembargador Odone Sanguiné, relator do caso, a responsabilidade da escola sobre o aluno se estende "durante todo o tempo em que o menor se acha nela, inclusive recreios e excursões". De acordo com Sanguiné, não é possível dizer que o garoto também teve culpa no episódio porque ele tinha apenas 12 anos, na época. Conforme a sentença, o governo estadual deve pagar R$ 24 mil por da

Droga para epilepsia pode ajudar no estudo de Down

Pesquisadores da Universidade de Stanford associam doença a neurotransmissor que inibe excitação cerebral WASHINGTON Uma droga conhecida, usada anteriormente para estudos sobre epilepsia, pode ajudar na compreensão sobre a síndrome de Down em ratos e, futuramente, em humanos, segundo pesquisadores americanos. Os efeitos benéficos da droga, chamada pentylenetetrazole, ou PTZ, permaneceram por até duas semanas depois do tratamento. Isto sugere que o medicamento, assim como outras drogas psiquiátricas, pode ser capaz de provocar mudanças de longo prazo no cérebro. A descoberta, publicada no jornal científico Nature Neuroscience, também pode ajudar cientistas a entender o que causa o retardamento mental observado em pacientes portadores da síndrome. “Esse tratamento tem um potencial notável”, disse Craig Garner, psiquiatra e diretor do Centro de Pesquisas de Síndrome de Down da Universidade de Stanford, na Califórnia. “Nossas descobertas claramente abrem uma nova rota para consider

Nove em dez jovens internados por crime não têm ensino médio, diz estudo

da Folha Online Cerca de 90% dos adolescentes brasileiros que permanecem internados por terem cometido algum tipo de crime não completaram a oitava série. A informação está em uma pesquisa da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) realizada com dados referentes a 2002. Os dados mostram ainda que, de um total de 9.555 jovens pesquisados, 51% não freqüentavam a escola. O levantamento mostra que, além de terem baixa escolaridade, 90% dos adolescentes internos eram sexo masculino, 76% tinham idade entre 16 e 18 anos, mais de 60% eram negros, 80% viviam com renda familiar de até dois salários mínimos e 86% eram usuários de drogas. Segundo a secretaria, o número de adolescentes infratores que cumprem medida privativa de liberdade em todo o país cresceu 363% nos últimos dez anos. No ano passado, havia 15.426 jovens em unidades de internação, enquanto em 1996 eram 4.245. A região Nordeste foi a que registrou o maior crescimento no número de adolescentes internos, passando de 413 em 1

Aluno de Taipas tem acesso à tecnologia

Maria Rehder, maria.rehder@grupoestado.com.br É difícil acreditar, mas a Escola Municipal Ernani Silva Bruno - mesmo situada na Cohab Brasilândia, próxima à Parada de Taipas, Zona Norte, região com os mais altos índices de violência da Capital - se tornou modelo em segurança e gestão democrática no uso dos equipamentos tecnológicos como gravadores, computadores e filmadora. E é por essa razão que essa escola é uma das cotadas para participar do programa Um Computador por Aluno (UCA), do Ministério da Educação (MEC), que vai possibilitar que cada aluno dessa região periférica da Capital tenha acesso à internet por meio de um laptop produzido exclusivamente para o uso educativo. A direção da escola nega qualquer tipo de especulação em relação a sua participação no projeto, mas fontes ouvidas pelo JT afirmam que a Emef Ernani Silva Bruno está entre as escolas cotadas para a realização do projeto. Gestão democrática Segundo Solange Sola Selofite, professora de geografia que dá aulas de

Brincar é importante

O Jornal Hoje faz um alerta: a criança brasileira brinca menos do que deveria. E isso pode dificultar o desenvolvimento emocional e intelectual das futuras gerações. Para chegar a essas conclusões foi realizada uma pesquisa inédita no país sobre a importância de brincar. Deslizar, escorregar, balançar. Está na cara - sorridente - o prazer de brincar com amigos ao ar livre; uma diversão cada vez mais rara, mostra a pesquisa feita com mais de mil pais e filhos de todas as classes sociais, de todas as regiões do país. Noventa e sete por cento dos entrevistados apontam tv, vídeo e dvd como principais formas de brincadeira. O quarto é o espaço do lazer para 49% das crianças. “Na rua hoje em dia é mais delicado. No meu tempo havia essa possibilidade”, diz um pai. O trânsito e a violência limitaram os espaços de diversão da garotada. E o corre-corre da vida moderna afastou os pais das brincadeiras. Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) diz que brinca dia

Professor de outro Estado dá aula pela televisão via satélite

da Folha de S.Paulo Gladys Gutierrez, 25, é aluna de pedagogia da Unopar (Universidade Norte do Paraná), mas nunca precisou pisar no campus no Paraná. Ela assiste à aula, uma vez por semana, na Faculdade Sumaré, na zona oeste de São Paulo. O professor, que está no Estado vizinho, passa o conteúdo pela televisão em uma transmissão ao vivo. É a teleaula ou aula presencial conectada. Na sala com os alunos, fica também um outro professor, que tira as dúvidas e coordena outras atividades e trabalhos. A transmissão é simultânea para todos os pólos da universidade. Nos outros dias da semana, os alunos têm de estudar as apostilas e o material que fica disponível na internet. "As aulas são bem proveitosas. O conteúdo é o mesmo de um curso presencial", afirma Gladys, que trabalha há cerca de sete anos em uma escola. "Por ser um curso a distância, consigo conciliar com o trabalho", conta. Para Lusia Bernadete da Silva, 46, que estuda na mesma faculdade, fazer um curso superior

Brasil tem 8,8 mil cursos de pós-graduação tipo lato sensu

Maioria dos programas está concentrada no Sudeste, acima do Centro-Oeste e do Nordeste Simone Iwasso No Censo Escolar 2007, o Ministério da Educação (MEC) mapeou pela primeira vez a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu em funcionamento no País - programas de especialização voltados para profissionais que já estão no mercado de trabalho. De acordo com os dados, existem hoje 8.866 cursos oferecidos, sendo 8.801 presenciais e os 65 restantes feitos à distância. Desde o boom de lançamento desses cursos, há cerca de cinco anos, nunca se soube exatamente quantos e onde eles estavam. Isso porque a legislação permite que as instituições de ensino superior abram e fechem os programas sem a autorização do ministério. Para existirem, é obrigatório apenas que tenham um mínimo de 360 horas, sejam feitos em até dois anos, com 50% do corpo de professores titulados com mestrado e doutorado, e apresentem ao aluno, na hora da matrícula, um projeto pedagógico detalhado com a programação d

Prêmio para boas experiências da rede pública

14/02/2007 16h36 Professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª ou 1ª a 5ª séries) que desejam socializar suas experiências com colegas de todo o país e ainda concorrer a um prêmio de R$ 5 mil podem participar, este ano, da segunda edição do Prêmio Professores do Brasil. As inscrições serão abertas em 1º de março e se estendem até 30 de junho . Para participar, o professor deve relatar uma experiência desenvolvida com sua turma em 2006 ou que esteja em andamento para conclusão em 2007. Terá peso e relevância a consistência pedagógica do projeto e a possibilidade de a iniciativa servir de referência na sua área de trabalho em outras escolas do Brasil. O objetivo do prêmio é valorizar o professor comprometido com a promoção da aprendizagem e receptivo ao conhecimento nas dimensões física, cognitiva, lingüística, emocional, social e afetiva de seus alunos. Podem participar professores da rede pública e de instituições privadas sem fins lucrativos.

Recadastramento de servidores públicos começa dia 22

Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007 as 12:28 O recadastramento dos servidores e empregados públicos em atividade, da Administração Direta, das Autarquias, inclusive as de regime especial, e das Fundações, vai iniciar-se no dia 22 de fevereiro de 2007. No total, serão recadastrados 684.233 servidores públicos do Estado de São Paulo. Também deverão se recadastrar os servidores e empregados afastados e licenciados. Segundo resolução conjunta das Secretarias de Gestão Pública e da Fazenda do Estado, que estabelece as regras do recadastramento, o processo se dará em duas fases. Na primeira etapa, que compreende o período de 22 de fevereiro a 1º de abril de 2007, o servidor poderá se recadastrar através da internet, pelo site www.folhadepagamento.sp.gov.br ou ainda, se preferir, preenchendo formulários próprios, que estarão disponíveis nas unidades de recursos humanos. A segunda fase ocorrerá entre os dias 2 de abril e 11 de maio de 2007, período destinado somente ao recadastramento de d

Cérebro grande não define cognição

Primatas e roedores com massa cerebral igual diferem na quantidade de neurônios, aponta estudo brasileiro Giovana Girardi A idéia de que o tamanho do cérebro é proporcional ao grau de cognição de uma espécie - praticamente uma lei da neurociência - pode precisar de reformulação. Um estudo brasileiro que comparou a quantidade de neurônios em cérebros do mesmo tamanho de primatas e de roedores sugere que as maiores habilidades cognitivas dos primeiros dependem de fatores um pouco mais complexos. Os cérebros de capivaras e de macacos resos, por exemplo, têm exatamente o mesmo tamanho, mas os primatas tem três vezes mais neurônios. A explicação, concluiu a equipe liderada pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é que existem regras diferentes na composição celular das mais variadas ordens de mamíferos. Na primeira parte do estudo, os cientistas brasileiros, em parceria com pesquisadores da Universidade Vanderbilt, nos EUA, obse

Samba do Peruche incentiva a leitura

MARIA REHDER, maria.rehder@grupoestado.com.br Não é só no enredo da Unidos do Peruche que as histórias em quadrinhos criadas por Maurício de Sousa viraram referência na comunidade da Zona Norte da Capital. O tema escolhido pela escola de samba para o Carnaval deste ano contagiou também os alunos de 1ª a 8ª séries - inclusive as turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) - da Emef Comandante Garcia D'Ávila, por meio do uso pedagógico dos gibis da Turma da Mônica desde a alfabetização até as mais diversas disciplinas do Ensino Fundamental - como artes, informática e leitura. Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Luiza Harumi, para envolver todos os professores com a temática do Carnaval - a ponto de fazer com que a interdisciplinaridade deixasse o relatório de planejamento e acontecesse de fato - e garantir o sucesso do projeto, foi necessário motivá-los. Luiza conta que já na primeira reunião de planejamento os professores tiveram contato com o enredo da Unidos do Peruc

Bônus será pago amanhã

Gratificação anual da categoria varia de R$ 1,2 mil a R$ 5,5 mil, conforme desempenho RODRIGO GALLO, rodrigo.gallo@grupoestado.com.br O governo do Estado vai pagar amanhã a gratificação anual para 244.168 professores e servidores administrativos ligados à Secretaria de Educação. O valor do bônus para os trabalhadores do magistério vai variar de R$ 1,2 mil a R$ 5,5 mil, dependendo da pontuação obtida na avaliação de desempenho. Já os funcionários do quadro de apoio, como auxiliares e agentes escolares, terão uma gratificação fixa correspondente a 93% dos salários mensais. Ao todo, serão gastos R$ 326,9 milhões em bônus. Como critérios para o pagamento dos benefícios, o governo criou duas formas de remuneração. O Bônus do Quadro do Magistério será pago para os professores, gestores, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos do Estado. Para ter acesso a este abono a pessoa precisa comprovar que, até 1º de dezembro de 2006, trabalhou por um período mínimo de 200 dias, apura

Vizinhos de SP têm pior ensino público

ANTÔNIO GOIS da Folha de S.Paulo , no Rio LUCIANA CONSTANTINO da Folha de S.Paulo , em Brasília Os resultados do Saeb (exame que avalia a qualidade do ensino), divulgados na semana passada pelo MEC, escondem, dentro dos Estados, oscilações significativas entre municípios. São Paulo, por exemplo variou da 4ª à 9ª posição no ranking de Estados nas seis provas do exame. Dados tabulados pela Folha a partir da Prova Brasil, outro exame do MEC, mostram, no entanto, que cidades da Grande São Paulo --como Ribeirão Pires, Jandira, Santana de Parnaíba e Francisco Morato-- apresentam médias inferiores a de municípios do interior do Nordeste. O Saeb é feito de dois em dois anos desde 1995 em uma amostra de alunos escolhida para representar o total do Brasil ou de cada Estado. O diferencial da Prova Brasil, realizada em 2005, é que ela permite a comparação por município e escola. A escala das notas dos exames vai de 0 a 500 pontos. Para fazer o ranking dos municípios pela Prova Brasil, a Folha co

Avaliação mostra queda no desempenho da educação básica

Balanço do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica mostra perda de proficiências em matemática e português de estudantes de todas as regiões Veja também ¤ Tabelas do Saeb BRASÍLIA - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) apresenta um balanço do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) a partir de 1995, com os resultados da última edição, em 2005. O balanço revela uma queda no desempenho dos estudantes brasileiros. O sistema avalia o sucesso acadêmico dos alunos da quarta e da oitava séries do ensino fundamental, e da terceira série do ensino médio, em língua portuguesa e matemática. A tabela divulgada pelo MEC mostra que, em notas que variam de zero a 500 e se propõem a refletir os níveis de proficiência dos estudantes, as médias nacionais vêm caindo: em 1995, a proficiência em português dos alunos de escolas urbanas da quarta série era de 191,75. Em 2005, o nível era de 175,52. Em matemática, na mesma sér

Só 3,2% dos analfabetos do país estudam

NTÔNIO GOIS da Folha de S.Paulo , no Rio LUCIANA CONSTANTINO da Folha de S.Paulo , em Brasília Nos últimos 25 anos, o Brasil fez a transição da ditadura militar para a democracia e teve seis presidentes. Todos, com maior ou menor ênfase, tentaram atacar o problema do analfabetismo adulto. Todos fracassaram no mesmo ponto: não conseguiram atrair os analfabetos para a sala de aula. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE tabulados pela Folha mostram que o percentual de analfabetos que freqüentam escola ou curso de alfabetização variou de um percentual de apenas 1,0% em 1981 a uma proporção igualmente ínfima de 3,2% em 2005. O Brasil tem, segundo os dados do IBGE, 14,6 milhões de pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler nem escrever, o que dá 11% da população adulta. Um dos motivos que explicam a dificuldade de trazer essa população para a sala de aula é o fato de mais de um terço dela (38% do total) ter mais de 60 anos. Esse grupo, segundo o MEC, é o que menos p

Pais poderão cobrar professor municipal em São Paulo

DANIELA TÓFOLI da Folha de S.Paulo Definir o que as crianças devem aprender em cada disciplina, a cada ano do ensino fundamental. E divulgar esses conteúdos para que os pais possam acompanhar --e, se necessário, cobrar-- o que está sendo ensinado na sala de aula. A estratégia da Secretaria Municipal da Educação para melhorar a qualidade do ensino na cidade de São Paulo é apostar nessas chamadas "expectativas de aprendizagem". Desde o fim de 2006, um grupo formado por professores da rede e consultores de ensino público discutem o que os alunos devem aprender em cada etapa do ensino para estipular um conteúdo básico dividido por área. Na semana passada, as escolas municipais já começaram a receber as matrizes curriculares de algumas séries para que comecem a analisá-la e dêem sua opinião. "Queremos definir essas expectativas junto com os professores, para que sejam viáveis e possam ser aplicadas na prática. Será um mecanismo orientador", explica o secretário municipal

Camisinha na escola gera polêmica

Governo quer instalar máquinas de preservativos; críticos exigem que iniciativa seja apoiada por projeto pedagógico milio Sant’Anna O anúncio da intenção dos Ministérios da Saúde e da Educação de implantar máquinas de camisinhas em escolas públicas, a partir de 2008, abriu um debate entre pais, educadores e até mesmo políticos. O projeto, lançado neste mês, criou um concurso entre alunos dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) para a construção de um protótipo de máquina que será utilizada no próximo ano nas escolas públicas de ensino médio de todo o País. A previsão dos ministérios é que o projeto seja escolhido até dezembro. O prêmio: R$ 50 mil para a escola vencedora. A construção e a implantação das máquinas fazem parte do programa Saúde e Prevenção nas Escolas, do Ministério da Saúde. De acordo com o Censo Escolar 2005, 17% das escolas públicas de ensino médio estão cadastradas no programa e já recebem uma cota mensal de preservativos para serem distribuídos en

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