Mão na Massa capacita professores de 1ª a 4ª série desde 2001 no Estado de São Paulo. Com metodologias que inovam o aprendizado, os educadores colocam em prática aulas mais versáteis e interativas com o objetivo de atrair a atenção do aluno
BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br
Com a proposta de tornar mais atraente do ensino de ciências para alunos de 1ª a 4ª séries, o projeto ABC na Educação Científica Mão na Massa - realizado pela Estação Ciência, da Universidade de São Paulo (USP), em parceira com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação - já qualificou mais de mil professores. E vem conseguindo mudar o ensino da matéria em diversas escolas da rede pública.
Na Escola Estadual Otto de Barros Vidal, em Pirituba, na Zona Norte da Cidade, a aula de ciências, agora, é prática. Os alunos começaram a estudar sobre a importância da água e, entre outras atividades, aplicaram seus estudos no cultivo de uma horta. “Eles passaram a entender como funciona o solo para a horta vingar. E, na prática, foi muito mais fácil de ensinar”, conta Beatriz de Castro Athayde, educadora que implementou o projeto Mão na Massa na escola.
Já os alunos de 3ª e 4ª séries da Escola Estadual Alfredo Paulino, no Alto da Lapa, Zona Oeste, trabalharam poluição, saúde e decomposição de folhas em um canteiro reservado para a prática de compostagem. Em uma das atividades, a turma aprendeu a usar restos de comida para produzir um solo com nutrientes.
Na Emef Padre José Pergoraro, no Grajaú, Zona Sul, ficou mais fácil aprender as funções do sistema digestório. “A professora pegou o leite e o ovo e mostrou o processo. Antes, as aulas eram baseadas nos livros e nem sempre dava para entender como funcionava na prática o que estávamos aprendendo”, conta Stephanie Rodrigues, de 10 anos, aluna da 4ª série.
Beatriz destaca a importância do programa: “A alfabetização científica deve ser prioridade de todo projeto pedagógico para que as crianças descubram o mundo ao seu redor. O ideal é que o primeiro contato com os conceitos naturais aconteça de maneira divertida, investigativa e planejada. A garotada precisa de tempo e de oportunidade para observar, testar e trilhar seus caminhos”, completa.
APRENDIZADO QUE VEM DA FRANÇA
O Mão na Massa é ‘primo’ do programa francês La Main à la Pâte
Em ambos os projetos, os educadores seguem na capacitação os mesmos passos da aula que vão ministrar, como levantar hipóteses e fazer experimentos
Os professores contam com assessoria por meio de um plantão de tira-dúvidas e sugestões de materiais
Educadores da rede pública interessados no projeto devem se inscrever nas secretarias de educação estadual ou municipal
Outros educadores podem participar das oficinas gratuitas que ocorrem esporadicamente na Estação Ciência. Mais informações no site
Do
Jornal da Tarde
25 de maio de 2.007
Na Escola Estadual Otto de Barros Vidal, em Pirituba, na Zona Norte da Cidade, a aula de ciências, agora, é prática. Os alunos começaram a estudar sobre a importância da água e, entre outras atividades, aplicaram seus estudos no cultivo de uma horta. “Eles passaram a entender como funciona o solo para a horta vingar. E, na prática, foi muito mais fácil de ensinar”, conta Beatriz de Castro Athayde, educadora que implementou o projeto Mão na Massa na escola.
Já os alunos de 3ª e 4ª séries da Escola Estadual Alfredo Paulino, no Alto da Lapa, Zona Oeste, trabalharam poluição, saúde e decomposição de folhas em um canteiro reservado para a prática de compostagem. Em uma das atividades, a turma aprendeu a usar restos de comida para produzir um solo com nutrientes.
Na Emef Padre José Pergoraro, no Grajaú, Zona Sul, ficou mais fácil aprender as funções do sistema digestório. “A professora pegou o leite e o ovo e mostrou o processo. Antes, as aulas eram baseadas nos livros e nem sempre dava para entender como funcionava na prática o que estávamos aprendendo”, conta Stephanie Rodrigues, de 10 anos, aluna da 4ª série.
Beatriz destaca a importância do programa: “A alfabetização científica deve ser prioridade de todo projeto pedagógico para que as crianças descubram o mundo ao seu redor. O ideal é que o primeiro contato com os conceitos naturais aconteça de maneira divertida, investigativa e planejada. A garotada precisa de tempo e de oportunidade para observar, testar e trilhar seus caminhos”, completa.
APRENDIZADO QUE VEM DA FRANÇA
O Mão na Massa é ‘primo’ do programa francês La Main à la Pâte
Em ambos os projetos, os educadores seguem na capacitação os mesmos passos da aula que vão ministrar, como levantar hipóteses e fazer experimentos
Os professores contam com assessoria por meio de um plantão de tira-dúvidas e sugestões de materiais
Educadores da rede pública interessados no projeto devem se inscrever nas secretarias de educação estadual ou municipal
Outros educadores podem participar das oficinas gratuitas que ocorrem esporadicamente na Estação Ciência. Mais informações no site
Do
Jornal da Tarde
25 de maio de 2.007
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