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Mostrando postagens de novembro, 2005

Fuvest 2005

Escola pública põe mais alunos na Fuvest FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo A participação dos estudantes das escolas públicas no vestibular da Fuvest, o maior e mais importante do país, bateu recorde neste ano: chegou a 41,8% dos inscritos. O índice é o maior desde 1987, quando a Unicamp saiu do processo seletivo. Neste período, a menor porcentagem foi de 29,5% em 1999 e em 1997. O aumento da participação da rede pública ocorreu devido à elevação no número de isenções da taxa de inscrição (que custou R$ 105). A Fuvest constatou que a questão financeira impedia que muitos desses alunos prestassem o vestibular. Por isso decidiu ampliar para 65 mil o número de beneficiados. E também divulgou mais a medida nas escolas. A primeira fase do exame será no próximo domingo. Este é o vestibular com o maior número de inscritos: 170.474 candidatos. Apesar do aumento, os 41,8% ainda são baixos comparados ao peso desse sistema no Estado: 85% dos estudantes do ensino médio estão nas escolas públicas

Um mais um...

OGLOBO: Média em olimpíada equivale à nota 1 BRASÍLIA. Os resultados da 1 Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, divulgados ontem pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que os estudantes de ensino médio classificados para a etapa decisiva da competição tiraram nota média de 13,7 pontos na prova final, numa escala de zero a 120. Num teste com a pontuação tradicional de zero a dez, esse desempenho equivaleria à nota 1. Participaram voluntariamente da olimpíada 10,5 milhões de estudantes de escolas públicas de todo o país (cerca 60% do total de matriculados), da quinta à oitava séries e do ensino médio. No caso do ensino médio, eram 3,7 milhões na primeira fase, dos quais 154 mil avançaram para a etapa decisiva — justamente os estudantes com melhor desempenho por escola. Foi esse grupo que, no segundo e último teste, atingiu a média nacional de 13,7 pontos. No Rio de Janeiro, a média foi um pouco mais alta: 20,8. O melhor desempenho dos alunos de ensino médio foi reg

Precisamos de mais creches

OGLOBO: País tem menos de 10% das crianças em creches Toni Marques Menos de 10% das crianças de até 3 anos de idade freqüentam creches no Brasil, e cerca de um terço das crianças entre 4 e 6 anos não estão na pré-escola. Os dados são da pesquisa “Educação da primeira infância”, divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em evento que contou com a presença do Prêmio Nobel de Economia em 2000, o americano James Heckman. Ele e o economista brasileiro Flávio Cunha desenvolveram uma pesquisa sobre o tema, concluindo que crianças que freqüentaram creche e pré-escola têm mais chances de se tornar adultos com renda maior e menor propensão à criminalidade, à gravidez indesejada e à dependência de programas públicos de transferência de renda. A pesquisa foi baseada no Censo e na última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. James Heckman defende um conjunto de ações para proporcionar o acesso a creches e à pré-escola, com papel de destaque para o envolvim

Estudar estressa

JBr Online: Estresse na vida de universitário Se você acha que vida de estudante universitário é estressante, aqui vai a confirmação oficial: pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) revelou que 39% dos estudantes de instituições federais apresentaram crise emocional em algum momento do curso. O estudo foi realizado junto a 33 mil universitários de 38 universidades federais. A região do Brasil que apresentou maior percentual de estudantes com crise emocional foi a Região Sul, onde 43,1% dos alunos entrevistados afirmaram já ter tido essa espécie de dificuldade. Aqui, no Centro-Oeste, 39,3% dos estudantes já passaram por crise emocional. A pesquisa da Andifes levantou também os motivos de os alunos universitários apresentarem problemas psicológicos. Na média nacional, o fator dificuldades financeiras ganha disparado de itens como adaptação a novas situações, problemas de aprendizagem e problemas de relacionamento, com 5% das r

Vamos educar?

JBr Online: Universidades descumprem carga horária de professores O Cadastro Nacional de Docentes da Educação Superior, divulgado, ontem, pelo Ministério da Educação mostra que apenas 24,4% das universidades privadas cumprem a exigência legal de que pelo menos 1/3 dos professores trabalhe em regime de tempo integral, isto é, cumprindo jornada de 40 horas semanais. Entre as universidades públicas, esse percentual é de 96,4%. O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu prazo de 60 dias para que as universidades particulares justifiquem o descumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que fixa a norma, sob pena de suspender benefícios da autonomia universitária. O cadastro mostrou também que o Brasil tem 230.784 professores universitários, dos quais 52.376 (22,7%) são doutores, 80.787 (35%) são mestres, 67.822 (29,4%) são especialistas e 27.334 (11,8%) são apenas graduados. De acordo com o cadastro, existe um professor doutor para cada 80 universitários brasileiros. A Região Su

Novamente o Fundeb

JBr Online: O financiamento da educação O financiamento da educação básica é tão importante que cabe voltar a ele. A sociedade precisa estar sempre atenta para não receber de presente um cavalo de Tróia ou cair no canto das sereias. Recentemente uma das comissões encarregadas do Fundeb na Câmara dos Deputados efetuou duas modificações da maior importância, que atendem a clamores da sociedade. Uma delas foi a inclusão das creches, como parte da educação infantil. Não se pode falar em fundo de financiamento da educação básica se a sua primeira etapa não está incluída, mais do que isso, etapa de grande valor para o combate à pobreza. Este era um buraco fundamental. Mas outro também foi tapado: saiu o dispositivo que determinava que a complementação da União fosse realizada mediante a redução permanente de outras despesas. Isso significava trocar seis por meia dúzia: tirar o dinheiro de um lado e colocar do outro, com o rótulo de complementação da União, iludindo com um suposto aumento de

USP mulher?

no Estadão: USP pode ter a primeira reitora de sua história Suely Vilela, pró-reitora de Pós-Graduação, foi escolhida como a primeira da lista tríplice para reitor da instituição São Paulo - A Universidade de São Paulo (USP) pode ter sua primeira reitora em quase 72 anos de história. A farmacêutica Suely Vilela, atual pró-reitora de Pós-Graduação, foi escolhida nesta terça-feira como a primeira da lista tríplice para reitor da instituição. Os outros dois são Adilson Avansi e Hélio Nogueira da Cruz. Ela chorou ao constatar seus 154 votos entre 269 possíveis. "Isso mostra que a universidade está mudando paradigmas", disse Suely, referindo-se à sua escolha. Pelas regras da eleição, o candidato que conseguisse a maioria dos votos no escrutínio inicial ficaria no topo da lista que é enviada ao governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB). A prerrogativa da escolha do reitor é do governador, mas ele tradicionalmente opta pelo primeiro colocado. A lista foi entregue ao vice-governad

O portugues das bulas

Deonísio Silva em JB Online: A língua doente Deu-se algo inédito em recente congresso de saúde preventiva. No tema ''o poder da palavra na saúde ou na doença'', médicos, professores e estudantes de medicina e de enfermagem ouviram com paciência a voz deste escritor, embora a medicina seja para mim um ramo das ciências ocultas, como a feitiçaria e os despachos nas encruzilhadas. Dr. Mario César Esteves de Oliveira, diretor geral de Saúde da Estácio, explicou o convite, destacando livros e artigos, de modo especial esta coluna do Caderno B, repercutida, entre outros, no Jornal da Estácio, cuja tiragem é de 180 mil exemplares, distribuídos gratuitamente. No dia anterior tinham falado Gilberto Mendes de Oliveira e Castro, da Academia Nacional de Medicina e reitor da Universidade Estácio de Sá, patrocinadora do evento, e Ivo Pitanguy, cirurgião plástico de todos conhecido e chefe do Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Misericórdia. Sob a égide de Hésio Cordeiro, d

Seu Eremildo!

De Elio Gaspari em OGlobo: Eremildo quer ser avaliador no MEC Eremildo é um idiota e vai pleitear o cargo de avaliador-geral do Ministério da Educação. Os companheiros criaram um megateste para cinco milhões de crianças de duas séries do ensino fundamental. Chama-se ProvaBrasil, está anunciado na internet e abrirá um ciclo de avaliação dos 35 milhões de alunos desse estágio da rede escolar. Isso depois de terem detonado o Provão, que avaliava os cursos do ensino superior. O plano do idiota é arrumar uma boquinha para avaliar as avaliações dos sistemas de avaliação, estudando novas reavaliações. (O idiota procura um sócio para sua empresa de aplicação de testes.) Nas próximas semanas centenas de milhares de crianças da rede escolar passarão por três (ou quatro) avaliações. Uma será o velho teste mensal do colégio. Depois virá a turma do ProvaBrasil. Em seguida, em alguns estados, o exame de avaliação local. Se a escola for sorteada, chegará o teste federal do Aneb. Quando os companheiro

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