Prova Brasil
A versão final dos boletins pedagógicos da Prova Brasil 2013 está disponível para consulta e impressão por meio de sistema on-line. Este ano, há mudanças significativas no documento, disponível para as escolas públicas de 5º e 9º anos do ensino fundamental que participaram da avaliação e tiveram suas notas divulgadas.
É importante lembrar que, para a divulgação ocorrer, a escola precisa ter mais de 20 alunos matriculados na série avaliada e, pelo menos, 50% deles devem ter respondido aos testes. Ao todo, 54.836 escolas tiveram proficiências divulgadas.
A primeira parte do boletim apresenta uma síntese das médias das proficiências dos participantes em matemática e língua portuguesa e, também, o percentual de alunos em cada nível de desempenho, já definidos usualmente pelo Inep. Com esses percentuais, por exemplo, é possível verificar se uma média mais alta é fruto ou não do alto desempenho de poucos.
Além das médias, o boletim traz suas respectivas contextualização e interpretação pedagógica. Essas são novidades que pretendem colocar no centro do debate a desigualdade educacional. "Embora o desempenho dos alunos deva ser medido na mesma métrica para qualquer um deles, a dificuldade que cada escola enfrenta é diferente. Isso porque, como já estabelecido na pesquisa educacional, o desempenho reflete as condições sociais dos alunos, no caso brasileiro de forma marcada, as socioeconômicas", afirma o presidente do Inep, Francisco Soares.
Indicadores – Com base nos questionários contextuais respondidos pelos participantes da Prova Brasil (incluindo respostas sobre bens familiares), o Inep desenvolveu um indicador de nível socioeconômico (NSE). As escolas foram divididas em sete grupos, definidos a partir da média do nível socioeconômico dos alunos.
Além da informação sobre o próprio grupo, as escolas poderão comparar o seu desempenho com as similares, definidas a partir da localização – mesma microrregião, área (urbana ou rural) e faixa de NSE. O objetivo é fazer com que cada estabelecimento de ensino perceba o que outros conseguiram fazer trabalhando com alunos similares.
Valorização pedagógica – Outra inovação importante do boletim é a incorporação da interpretação pedagógica dos níveis de desempenho. Diante de cada nível de proficiência, há uma descrição das habilidades que os alunos provavelmente já dominam. A interpretação foi construída a partir da análise de um grande número de itens e os conhecimentos e habilidades necessárias para respondê-los. Os boletins pretendem facilitar a interpretação dos resultados pelas escolas e ajudá-las a aproveitar essas informações no planejamento pedagógico do próximo ano letivo. "É importante registrar que esta nova abordagem de divulgação de resultados é preconizada pelo novo Plano Nacional de Educação (PNE)", ressalta Soares.
FONTE: INEP
A versão final dos boletins pedagógicos da Prova Brasil 2013 está disponível para consulta e impressão por meio de sistema on-line. Este ano, há mudanças significativas no documento, disponível para as escolas públicas de 5º e 9º anos do ensino fundamental que participaram da avaliação e tiveram suas notas divulgadas.
É importante lembrar que, para a divulgação ocorrer, a escola precisa ter mais de 20 alunos matriculados na série avaliada e, pelo menos, 50% deles devem ter respondido aos testes. Ao todo, 54.836 escolas tiveram proficiências divulgadas.
A primeira parte do boletim apresenta uma síntese das médias das proficiências dos participantes em matemática e língua portuguesa e, também, o percentual de alunos em cada nível de desempenho, já definidos usualmente pelo Inep. Com esses percentuais, por exemplo, é possível verificar se uma média mais alta é fruto ou não do alto desempenho de poucos.
Além das médias, o boletim traz suas respectivas contextualização e interpretação pedagógica. Essas são novidades que pretendem colocar no centro do debate a desigualdade educacional. "Embora o desempenho dos alunos deva ser medido na mesma métrica para qualquer um deles, a dificuldade que cada escola enfrenta é diferente. Isso porque, como já estabelecido na pesquisa educacional, o desempenho reflete as condições sociais dos alunos, no caso brasileiro de forma marcada, as socioeconômicas", afirma o presidente do Inep, Francisco Soares.
Indicadores – Com base nos questionários contextuais respondidos pelos participantes da Prova Brasil (incluindo respostas sobre bens familiares), o Inep desenvolveu um indicador de nível socioeconômico (NSE). As escolas foram divididas em sete grupos, definidos a partir da média do nível socioeconômico dos alunos.
Além da informação sobre o próprio grupo, as escolas poderão comparar o seu desempenho com as similares, definidas a partir da localização – mesma microrregião, área (urbana ou rural) e faixa de NSE. O objetivo é fazer com que cada estabelecimento de ensino perceba o que outros conseguiram fazer trabalhando com alunos similares.
Valorização pedagógica – Outra inovação importante do boletim é a incorporação da interpretação pedagógica dos níveis de desempenho. Diante de cada nível de proficiência, há uma descrição das habilidades que os alunos provavelmente já dominam. A interpretação foi construída a partir da análise de um grande número de itens e os conhecimentos e habilidades necessárias para respondê-los. Os boletins pretendem facilitar a interpretação dos resultados pelas escolas e ajudá-las a aproveitar essas informações no planejamento pedagógico do próximo ano letivo. "É importante registrar que esta nova abordagem de divulgação de resultados é preconizada pelo novo Plano Nacional de Educação (PNE)", ressalta Soares.
FONTE: INEP
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