G1:
Ciclo engloba desde a educação infantil até o ensino médio.
Diretrizes curriculares foram publicadas no Diário Oficial da União.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu, em resolução publicada nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União, as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica, que servem como uma referência para os governos federal, estaduais e municipais.
De acordo com a relatora do texto, Clélia Brandão, que é membro da Câmara da Educação Básica do conselho, e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, a grande orientação do texto é que a educação básica, que engloba a educação infantil, o ensino fundamental e o médio, seja vista como um conjunto. “Não dá mais para pensar o ensino por etapas, mas de forma articulada, orgânica”, disse. O texto das diretrizes fala em "conjunto orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica".
O texto destaca também a importância da “qualidade social” da educação, que, segundo Clélia, é a capacidade de universalizar o acesso e promover a permanência do estudante e a conclusão dos estudos com um aprendizado real. “Esse é o grande desafio atual da educação”, afirmou.
De acordo com as diretrizes, as escolas devem destinar 20% do total de 200 dias letivos com 800 horas de aula ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares com os alunos. “É uma possibilidade de trazer novos temas às aulas, de inserir novas discussões”, disse Clélia.
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