Inicialmente, será um pólo de educação continuada para docentes da rede.
Governo quer aprovar lei que obriga curso na instituição antes de dar aula.
Com um currículo essencialmente voltado para a prática em sala de aula, a Escola de Formação da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo se prepara para abrir as portas em agosto.
O objetivo, segundo a diretora nomeada para a escola, Vera Cabral Costa, ex-diretora da Políticas Sociais da Fundação do Desenvolvimento Administrativo do Estado de São Paulo (Fundap), será transformar o professor que sai da faculdade em um professor preparado para a rede. “Vamos complementar sua formação para dar mais condições e habilidades para que ele transmita o conhecimento.”
Economista de formação, mas com uma atuação voltada para projetos sociais e educacionais, e com experiência como consultora do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Ministério da Educação (MEC), Vera afirma que o desafio da escola é criar um modelo que ainda não existe em muitos lugares, ou seja, de uma formação que una teoria e prática. “Como uma residência médica”, resume.
A escola vai funcionar inicialmente como um pólo de educação continuada para docentes da rede. Mas a intenção do governo é aprovar uma lei que torne obrigatório um curso nessa instituição para os aprovados em concurso, antes de irem para as salas de aula.
A criação de uma escola de formação de professores para ingressantes com uma avaliação no fim, necessária para o ingresso na carreira do magistério, foi bastante criticada pelo sindicato dos professores do Estado (Apeoesp), que defende apenas a existência de cursos permanentes de atualização.
A obrigatoriedade do curso está prevista em projeto de lei enviado pelo governo à Assembleia Legislativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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