Cláudia Costin explicou que não há diferença acentuada entre as regiões.
Segundo as contas da Prefeitura do Rio, faltam mais de 5 mil professores.
Para Costin, os piores resultados ficaram nas 150 escolas localizadas em área de risco, que integram o projeto da prefeitura chamado "Escola do amanhã".
“(Nas Escolas do Amanhã) os números são piores. Eu não tenho eles aqui comigo, mas tive a curiosidade de olhar e, como era previsível, os números são piores. Tanto de reforço, como de analfabetismo funcional.”
No projeto lançado pela Prefeitura em março deste ano, as escolas vão ganhar 150 educadores comunitários, além de material multimídia e internet banda larga. Mães voluntárias vão ajudar a fiscalizar a frequência dos alunos e os diretores vão participar de cursos de mediação de conflitos.
Sem diferença entre regiões
A secretária explicou que não há uma diferença acentuada entre as regiões da cidade, mas que a violência, presente em cada parte do Rio, afeta o aprendizado.
“Atrapalha o aprendizado, tanto gerando bloqueios cognitivos nessas crianças, quanto não atraindo os profissionais. O problema de abstencismo (falta) de aluno nessas escolas é grande e o problema de falta de professor é maior nessas escolas”, disse, acrescentando que pretende solucionar a questão do déficit de professores nessas escolas este ano ainda.
Déficit é de cinco mil professores
Em todo o município, segundo as contas da Secretaria, faltam mais de cinco mil professores. No início do governo, de acordo com a prefeitura, eram sete mil.
“Em dois, três meses, já contratamos (quase) dois mil professores. Na medida do possível, vamos contratar mais. Já diminuímos em 20% o déficit de professores”, disse o prefeito Eduardo Paes, que também esteve presente no evento.
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