Nesta edição, o foco da divulgação é a educação profissional tecnológica. Brasil se destaca pelos esforços em investimentos educacionais na modalidade
Acesse a publicação EaG 2020 (em inglês)
Acesse a área do EAG no portal do Inep
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou, nesta terça-feira, 8 de setembro, a publicação mundial Education at a Glance (EAG) 2020, que reúne informações estatísticas educacionais de mais de 40 países, entre eles o Brasil. A edição 2020 da EAG teve como tema principal a educação profissional e tecnológica, modalidade de ensino que tem ganhado destaque em muitos países na última década, tendo em vista a crescente demanda do mercado de trabalho por profissionais com habilidades técnicas especializadas.
O levantamento também apresenta a quantidade de redes estaduais e municipais das capitais do Brasil que tiveram suas aulas presenciais suspensas devido à pandemia de COVID-19, além de dados como a participação de alunos de 15 a 24 anos na educação profissional tecnológica, por nível educacional; o percentual de jovens que não trabalham ou estudam, entre 20 e 24 anos; a distribuição dos alunos matriculados na educação profissional e tecnológica por nível de ensino; a taxa de conclusão do ensino médio na duração teórica desta etapa mais dois anos após, por tipo de programa de ingresso; o gasto público em instituições educacionais por aluno, em dólares americanos; o gasto público em instituições educacionais, como percentual do Produto Interno Bruto (PIB), por fonte de financiamento; e a razão aluno-professor no ensino médio, por orientação de programa. Os dados educacionais são de 2018 e os dados financeiros, de 2017.
Em 2017, a média do gasto público efetuado em instituições educacionais por aluno entre os países da OCDE foi de US$ 10.102 anuais (dólares americanos), sendo que o país com maior gasto foi Luxemburgo, impulsionado principalmente pelos custos com o ensino superior. No Brasil, o gasto público por aluno foi de US$ 4.661 anuais, o terceiro maior entre os países latino-americanos (atrás somente de Chile e Costa Rica).
Quando a análise passa a comparar o percentual do valor gasto pelos governos em relação ao PIB de cada país, surgem novas percepções. No caso do Brasil, em 2017, o gasto público em educação correspondeu ao equivalente a 5,1% do PIB, um dos maiores esforços entre os países com dados disponíveis. Considerando países-membros e parceiros da OCDE na publicação, em média, esse esforço foi de 4,1%.
COVID-19 – Devido à recomendação de distanciamento social para contenção da pandemia de COVID-19, as aulas presenciais foram uma das primeiras atividades a parar nos países atingidos, com o primeiro registro de fechamento das escolas em 16 de fevereiro, em algumas partes da China. Até o final de março, em algum grau, todos os 45 países que participaram da pesquisa haviam fechado as escolas: 40 deles fecharam nacionalmente e 5 (Austrália, Estados Unidos, Islândia, Rússia e Suécia), parcialmente, segundo a EAG 2020.
Devido ao impacto anterior da pandemia nos países europeus e asiáticos, o fechamento das escolas brasileiras foi decidido alguns dias depois da maioria dos países. O registro do primeiro caso confirmado no Brasil foi no dia 26 de fevereiro, em São Paulo; 14 dias depois, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), e o Brasil contava com 52 casos confirmados da doença e nenhum óbito.
A primeira unidade da Federação a suspender as aulas presenciais da rede pública foi o Distrito Federal, no dia 12 de março, seguido pela rede estadual de Goiás, no dia seguinte. Nas duas semanas seguintes, todas as redes estaduais suspenderam suas aulas; as últimas redes estaduais a determinarem a suspensão das aulas presenciais foram as de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, no dia 23 de março. As redes municipais tiveram um comportamento semelhante: a primeira capital a ter suas aulas suspensas foi Palmas, no dia 14 de março, e as últimas foram Cuiabá e Maceió, no dia 23 de março. O gráfico conta com dados de fechamento das escolas até 30 de junho. Até essa data, todas as redes do Brasil permaneciam com aulas presenciais suspensas. No entanto, alguns países já se organizavam para o retorno às aulas presenciais nacional ou localmente.
Education at a Glance – O estudo é apresentado anualmente e tem o objetivo de oferecer uma visão geral dos sistemas educacionais dos países participantes, possibilitando comparação internacional. No Brasil, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável pelo tratamento, envio e revisão dos dados nacionais na publicação – como os dados dos censos Escolar e da Educação Superior, além de outras estatísticas oficiais. O Inep consolida todos os dados brasileiros que compõem o levantamento e elabora o relatório Panorama da Educação, com os destaques nacionais na EAG.
Países participantes – Além do Brasil, participam do Education at a Glance África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.
fonte: MEC
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou, nesta terça-feira, 8 de setembro, a publicação mundial Education at a Glance (EAG) 2020, que reúne informações estatísticas educacionais de mais de 40 países, entre eles o Brasil. A edição 2020 da EAG teve como tema principal a educação profissional e tecnológica, modalidade de ensino que tem ganhado destaque em muitos países na última década, tendo em vista a crescente demanda do mercado de trabalho por profissionais com habilidades técnicas especializadas.
O levantamento também apresenta a quantidade de redes estaduais e municipais das capitais do Brasil que tiveram suas aulas presenciais suspensas devido à pandemia de COVID-19, além de dados como a participação de alunos de 15 a 24 anos na educação profissional tecnológica, por nível educacional; o percentual de jovens que não trabalham ou estudam, entre 20 e 24 anos; a distribuição dos alunos matriculados na educação profissional e tecnológica por nível de ensino; a taxa de conclusão do ensino médio na duração teórica desta etapa mais dois anos após, por tipo de programa de ingresso; o gasto público em instituições educacionais por aluno, em dólares americanos; o gasto público em instituições educacionais, como percentual do Produto Interno Bruto (PIB), por fonte de financiamento; e a razão aluno-professor no ensino médio, por orientação de programa. Os dados educacionais são de 2018 e os dados financeiros, de 2017.
Em 2017, a média do gasto público efetuado em instituições educacionais por aluno entre os países da OCDE foi de US$ 10.102 anuais (dólares americanos), sendo que o país com maior gasto foi Luxemburgo, impulsionado principalmente pelos custos com o ensino superior. No Brasil, o gasto público por aluno foi de US$ 4.661 anuais, o terceiro maior entre os países latino-americanos (atrás somente de Chile e Costa Rica).
Quando a análise passa a comparar o percentual do valor gasto pelos governos em relação ao PIB de cada país, surgem novas percepções. No caso do Brasil, em 2017, o gasto público em educação correspondeu ao equivalente a 5,1% do PIB, um dos maiores esforços entre os países com dados disponíveis. Considerando países-membros e parceiros da OCDE na publicação, em média, esse esforço foi de 4,1%.
COVID-19 – Devido à recomendação de distanciamento social para contenção da pandemia de COVID-19, as aulas presenciais foram uma das primeiras atividades a parar nos países atingidos, com o primeiro registro de fechamento das escolas em 16 de fevereiro, em algumas partes da China. Até o final de março, em algum grau, todos os 45 países que participaram da pesquisa haviam fechado as escolas: 40 deles fecharam nacionalmente e 5 (Austrália, Estados Unidos, Islândia, Rússia e Suécia), parcialmente, segundo a EAG 2020.
Devido ao impacto anterior da pandemia nos países europeus e asiáticos, o fechamento das escolas brasileiras foi decidido alguns dias depois da maioria dos países. O registro do primeiro caso confirmado no Brasil foi no dia 26 de fevereiro, em São Paulo; 14 dias depois, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), e o Brasil contava com 52 casos confirmados da doença e nenhum óbito.
A primeira unidade da Federação a suspender as aulas presenciais da rede pública foi o Distrito Federal, no dia 12 de março, seguido pela rede estadual de Goiás, no dia seguinte. Nas duas semanas seguintes, todas as redes estaduais suspenderam suas aulas; as últimas redes estaduais a determinarem a suspensão das aulas presenciais foram as de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, no dia 23 de março. As redes municipais tiveram um comportamento semelhante: a primeira capital a ter suas aulas suspensas foi Palmas, no dia 14 de março, e as últimas foram Cuiabá e Maceió, no dia 23 de março. O gráfico conta com dados de fechamento das escolas até 30 de junho. Até essa data, todas as redes do Brasil permaneciam com aulas presenciais suspensas. No entanto, alguns países já se organizavam para o retorno às aulas presenciais nacional ou localmente.
Education at a Glance – O estudo é apresentado anualmente e tem o objetivo de oferecer uma visão geral dos sistemas educacionais dos países participantes, possibilitando comparação internacional. No Brasil, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável pelo tratamento, envio e revisão dos dados nacionais na publicação – como os dados dos censos Escolar e da Educação Superior, além de outras estatísticas oficiais. O Inep consolida todos os dados brasileiros que compõem o levantamento e elabora o relatório Panorama da Educação, com os destaques nacionais na EAG.
Países participantes – Além do Brasil, participam do Education at a Glance África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.
fonte: MEC
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