O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta sexta-feira, 22, os Microdados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) 2016. O objetivo da publicação é desenvolver e disseminar informações educacionais, já que os microdados permitem acessar informações específicas, possibilitando os cruzamentos de dados de forma personalizada. A partir desses dados, é possível obter análises mais aprofundadas por parte de pesquisadores, jornalistas e gestores públicos, por exemplo.
Os Microdados podem ser acessados por programas estatísticos. Nele é possível encontrar informações como: a base de dados dos alunos, respostas aos testes de Língua Portuguesa (Leitura e Escrita) e de Matemática; as bases de resultados de escolas, com indicadores contextuais da escola, proficiências médias; além da base de dados dos itens, com informações sobre o tipo de prova, descritores, blocos, itens e os gabaritos dos testes utilizados na ANA.
Os dados são disponibilizados em formato “.csv” (formato de arquivo que contém valores separados por delimitador com vírgula) e os inputs para a leitura desses arquivos foram elaborados utilizando os softwares SAS e SPSS. Os inputs trazem a possibilidade de carregar os rótulos juntamente com os dados, o que facilita o manuseio pelo usuário, ao tornar sua utilização mais intuitiva e imediata. Isso não dispensa a consulta ao Dicionário de variáveis e às provas para obter uma compreensão mais completa da organização do banco de dados e da própria estrutura dos instrumentos utilizados.
ANA 2016 – A terceira edição da ANA foi realizada entre 14 e 25 de novembro de 2016 em escolas públicas com pelo menos dez estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, naquele ano. Foram aplicados testes de Leitura, Escrita e Matemática. Os de Leitura tinham 20 questões de resposta objetiva, com quatro alternativas cada. O teste de Escrita tinha três questões de resposta construída, por meio das quais o estudante teve de escrever duas palavras de estruturas silábicas distintas, com base em imagem, e produzir um pequeno texto, a partir do comando da questão. E o teste de Matemática tinha 20 questões de resposta objetiva, com quatro alternativas cada.
Cada área avaliada mede competências específicas e diferentes entre si. Por essa razão, as Escalas de Proficiência de Leitura, Escrita e Matemática não possuem equivalência de níveis. A articulação possível dá-se no momento da interpretação dos resultados, quando se fala em termos de proficiências insuficientes e suficientes.
Fonte: INEP
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