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- 27/03/2013 - Consulta ao valor do bônus da Educação sairá amanhã (28/03/2013), conforme notícia do CPP
No Ensino Fundamental, os resultados do Saresp nos anos iniciais (1º
ao 5º ano) consolidam a melhora em língua portuguesa observada nos
últimos exames, desde a implantação, em 2007, do programa Ler e
Escrever, voltado à alfabetização nesse nível de ensino. A variação
positiva corresponde no Idesp ao crescimento de 4,24, em 2011, para
4,28, em 2012. No mesmo período, o índice passou de 2,57 para 2,50 nos
anos finais do Ensino Fundamental.
Médias do Saresp
As médias em língua portuguesa no Saresp foram, respectivamente,
268,4 na 3ª série do Ensino Médio, 197,6 no 5º ano do Ensino
Fundamental, e 227,8 no 9º ano do Ensino Fundamental.
Em matemática, as médias obtidas foram 270,4 na 3ª série do Ensino
Médio, 207,6 no 5º ano do Ensino Fundamental e 242,3 no 9º ano.
As tabelas a seguir demonstram a distribuição dos alunos nos
diferentes níveis de proficiência em língua portuguesa e matemática, no
5º e no 9º ano do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, houve aumento nos
percentuais de alunos que se encontram nos níveis adequado e avançado em
língua portuguesa.
Nos anos finais do Ensino Fundamental, houve um
aumento do percentual de estudantes que se encontram no nível básico em
língua portuguesa.
Na 3ª série do Ensino Médio, em língua
portuguesa, houve um significativo aumento de alunos que se encontram no
nível adequado de proficiência, assim como uma queda do percentual
abaixo do básico.
Os quadros abaixo apresentam os dados de matemática.
Houve um pequeno aumento do percentual de
alunos que alcançaram o nível de proficiência avançado no 5º ano do
Ensino Fundamental, assim como uma queda nos níveis básico e adequado.
No 9º ano do Ensino Fundamental, os percentuais de estudantes nos níveis adequado e avançado praticamente se mantiveram.
No Ensino Médio, os percentuais de alunos da 3ª série que se
encontram nos níveis de proficiência básico e adequado em matemática
aumentaram.
A expectativa é que os indicadores melhorem com a ampliação da
Avaliação da Aprendizagem em Processo. Ampliado neste ano para todos os
anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental e para as três séries
do Ensino Médio, esse procedimento pedagógico tem como objetivo avaliar
os alunos em língua portuguesa e matemática para diagnosticar eventuais
dificuldades de aprendizado e agir pontualmente para resolvê-las. Nos
anos anteriores, essa avaliação era voltada apenas para os estudantes
dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e das 1ª e 2ª séries do Ensino
Médio. Em todo o Estado, 4.181 escolas da rede devem participar da
iniciativa, que também serve de subsídio às equipes gestoras e aos
docentes das unidades escolares para o planejamento pedagógico.
Os resultados da avaliação em processo também são ferramentas para
nortear a recuperação do aprendizado por meio da atuação dos
professores-auxiliares, que podem dar suporte aos docentes titulares na
assistência a alunos dos ensinos Fundamental e Médio, em uma modalidade
contínua de recuperação. No ano passado, mais de 22 mil
professores-auxiliares atuaram no atendimento às diversas
características e ritmos de aprendizagem, a fim de melhorar o desempenho
dos estudantes.
Ações pedagógicas
Entre as medidas que merecem destaque, está a reformulação da matriz
curricular do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental,
implantada em 2012.
Outra iniciativa foi a ampliação, para a matemática, do programa Ler e
Escrever, que em sua primeira fase teve como foco a leitura e a escrita
nos anos iniciais (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental. A ação Educação
Matemática nos Anos Iniciais (Emai) começou a ser desenvolvida em 2012
com a formação do grupo de referência com representantes em duas
frentes: elaboração de material e formação.
Desde o ano passado, houve a discussão do currículo, elaboração de
material de apoio, oito encontros formativos de polos das 91 diretorias
regionais de ensino e abertura de curso de formação para 450
professores-coordenadores – com dois de oito módulos já realizados. Até
2014, as ações terão atingido 263 professores-coordenadores de núcleos
pedagógicos de anos iniciais, 91 especialistas em matemática, 1.850
professores-coordenadores, 200 supervisores de ensino e mais de 24 mil
professores.
Além disso, o Governo de São Paulo ampliou neste ano a oferta de
cursos técnicos para os 645 municípios do Estado por meio do programa
Vence. Serão mais 23.572 vagas.
Vale ressaltar ainda a ampliação do novo modelo de escola de tempo
integral. Iniciado em 2012 em 16 escolas de Ensino Médio, o programa foi
ampliado neste ano para outras 53 unidades, inclusive no ciclo II (6º
ao 9º ano) do Ensino Fundamental. O novo modelo é implantado mediante
adesão, a partir de consulta feita a escolas pré-selecionadas. Os
critérios de seleção incluem os níveis de ensino oferecidos (ciclo II do
Fundamental e Médio), não ser a única na cidade, não ser compartilhada
com unidades municipais e possuir número mínimo de salas de aula, além
de espaço físico adequado para a implantação de instalações específicas.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo realiza atualmente a
consulta a 155 escolas estaduais pré-selecionadas para integrar o novo
modelo de escola de tempo integral a partir de 2014. Os conselhos
escolares dessas unidades, localizadas em 88 municípios paulistas,
deverão decidir até o próximo dia 13 se vão aderir ao programa.
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