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"A educação brasileira vai mal"

Ao completar 90 anos de idade e quase 70 anos de magistério e dedicação à educação, a professora Edília Coelho Garcia faz uma contundente análise do cenário educacional brasileiro

Alessandra Bizoni
Ao completar 90 anos de idade e quase 70 anos de magistério e dedicação à educação, a professora Edília Coelho Garcia faz uma contundente análise do cenário educacional brasileiro. E afirma: "A educação brasileira vai mal".
Com a experiência de quem acompanhou a elaboração das três leis de Diretrizes e Bases da Educação que o Brasil já teve (LDB 1961, 1971 e 1996), a educadora aponta erros e acertos em termos das políticas públicas realizadas ao longo das últimas décadas.
Presidente honorária da Associação Brasileira de Educação (ABE), fundadora das Academias Brasileira e Internacional de Educação, a docente, que influenciou toda uma geração de educadores, espelha em sua trajetória profissional momentos decisivos da História recente do Brasil.
Em seu álbum de fotografias, figuram personagens ilustres do cenário educacional, como a professora Helena Antipoff, pioneira na educação especial no Brasil; Dom Lourenço de Almeida Prado, que por décadas, dirigiu o Colégio de São Bento; Esther de Figueredo Ferraz, advogada, educadora e primeira mulher a comandar o Ministério da Educação (MEC); e o padre Arthur Alonso, reitor do Colégio Santo Ignácio e primeiro reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
E, juntamente com as comemorações de seus 90 anos, Edília Coelho Garcia dividiu com os leitores da FOLHA DIRIGIDA um pouco de sua experiência e também de suas expectativas de curto e médio prazo. Neste contexto, reitera a bandeira defendida há décadas: a valorização do magistério.
"Repito que, só com professores preparados para enfrentar esses desafios, teremos uma educação de qualidade. Eu ainda diria que os investimentos precisam ser melhor direcionados e aproveitados. No momento atual, é preciso, antes de qualquer coisa, ocorrer uma mudança na metodologia de ensino e, para que isso aconteça, é preciso investir na formação dos professores e na sua atualização continuada", completou a presidente honorária da ABE.
FOLHA DIRIGIDA - Como a senhora avalia a educação brasileira atualmente?
Edília Coelho Garcia - Essa é uma tarefa bem difícil e que, à primeira vista, se me afigura superior às minhas forças. Aos 90 anos, não sei se poderei avaliar o momento atual da educação. Sempre usei a coragem, o entusiasmo e a sinceridade nos meus julgamentos e acredito que, quando se julga, é possível acertar ou errar. Portanto, não sei se erro ao me permitir afirmar que a educação brasileira vai mal. Estamos diante de um descompasso entre os muitos avanços que estão acontecendo em diversas áreas e a morosidade com que a educação do país tenta atingir patamares ideais. Tenho lido e acompanhado notícias de que existe uma grande insatisfação entre educadores, pedagogos, jornalistas, empresários e mesmo entre alguns políticos, em relação à educação básica, cujos problemas passaram a ser uma preocupação geral. Também as crianças e adolescentes vêm revelando seu total desapreço ao ensino formal oferecido pelas escolas. Essa constatação pode ser verificada pelos índices de reprovação, de repetência e de dependência. Muitos estudantes estão até fugindo da escola, agredindo professores ou levam muito mais tempo do que o desejável para concluir uma série ou um curso. Há um verdadeiro desperdício de dinheiro, de esforço e de tempo de vida dos estudantes e, em última análise, de todos os envolvidos na tarefa educativa. Infelizmente, o Brasil ainda está longe de possuir uma educação que prepare e forme pessoas que, verdadeiramente, conheçam o significado de responsabilidade social e que tenham condições de conduzir o país para um desenvolvimento sustentável. Afirmo que isso só será possível se tivermos uma educação de qualidade. Precisamos acordar e realizá-la na prática porque o país ainda tem altos índices de analfabetismo e nossas crianças, comparadas às crianças de outros países, inclusive de países economicamente inferiores ao Brasil, demonstram um desempenho ainda bastante insatisfatório.
Que tipo de investimento o país precisaria para que nossa educação fosse, efetivamente, de qualidade?
Historicamente, os governos não têm investido na formação dos professores e, menos ainda, na sua qualificação e consequente valorização. Os professores precisam estar melhor preparados para atender a estudantes que são, em grande parte, mais bem informados e têm acesso a diversos tipos de mídia eletrônica, que eles próprios, muitas vezes, não dispõem. Repito que só com professores preparados para enfrentar esses desafios teremos uma educação de qualidade. Eu ainda diria que os investimentos precisam ser melhor direcionados e aproveitados. No momento atual, é preciso, antes de qualquer coisa, ocorrer uma mudança na metodologia de ensino e, para que isso aconteça, é preciso investir na formação dos professores e na sua atualização continuada. Acredito que o momento presente exige investir na carreira do magistério em todos os aspectos que ela abrange. Precisamos resgatar a autoestima dos professores, oferecendo-lhes condições dignas de trabalho para voltar a serem respeitados pela sociedade e admirados por seus alunos. É também urgente uma alteração na estrutura dos cursos de Educação, adequando-a para a nova realidade com que nos defrontamos, onde as crianças e os adolescentes são muito diferentes das crianças e adolescentes de 20 anos atrás. Anísio Teixeira dizia: "Educar é crescer. Crescer é viver educação e a educação é o instrumento fundamental".
Quais são os desafios para os educadores no século XXI?
O meu forte não é numerologia, nem fazer previsões. Especialmente em relação ao futuro é difícil saber como virá a ser a educação no Brasil. Num país de dimensões continentais, com um povo com características, hábitos e costumes diversificados e convivendo com tantos problemas sociais, há muito o que fazer e não é uma tarefa fácil. Enquanto a sociedade civil não despertar de verdade para a importância de um povo educado e preparado para enfrentar os desafios que vislumbramos nesse século XXI, permaneceremos sendo apontados como o país que não atinge suas metas na educação. A missão da educação é a mesma, mas os desafios são outros. Os estudantes de hoje têm um novo perfil e os professores terão que mudar também. O desafio, hoje, é formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades para com os outros e para com o planeta. Face a todos os problemas sociais como a pobreza, conflitos raciais e guerras, proliferação das drogas e suas consequências daninhas, além dos problemas ambientais como a devastação das reservas naturais, o professor, além de transmitir sua disciplina, precisa ter uma maior responsabilidade no sentido de conseguir criar em cada educando uma conscientização profunda da importância da responsabilidade social, da preservação do meio ambiente e dos princípios éticos e morais.
Dentro deste contexto, o que deve mudar na prática docente?
Os professores com acesso a uma formação continuada deverão pesquisar para reformular seus métodos de ensino e assim, readquirirem e exercerem a efetiva função de docência que, sabemos, não significa apenas dar aula. Em seu sentido amplo, docência envolve planejar o curso, empenhar-se na observação participante, elaborar material didático atrativo, orientar os estudantes, organizar e desenvolver seminários, registrar e documentar as aulas e atividades, elaborar relatórios a respeito do desenvolvimento dos cursos e, ainda, analisar, interpretar e divulgar, sempre que possível, textos escritos e apresentá-los em congressos, disseminando assim suas experiências. No momento atual, e não se sabe o que ainda virá por aí, com toda essa mídia e essa tecnologia que nos cercam, com a velocidade com que tudo muda, não se pode querer que os estudantes absorvam ensinamentos com o tipo de aula que ainda se mantém apenas tendo como "instrumentos" o tablado com a mesa, o quadro-negro e o giz manejado pelo professor. Os atrativos dos equipamentos eletrônicos são ferozes na competição com a sala de aula e certamente, serão os vencedores. É preciso criar uma nova metodologia de ensino que conquiste o interesse dos alunos e os faça querer participar das aulas que, necessariamente, deverão ser muito mais criativas. O volume de informação existente hoje precisa ser aproveitado de maneira construtiva e o papel do professor é fundamental nessa tarefa, de modo a fazer com que os alunos possam compreender as informações que são pertinentes, no enorme volume a que têm acesso pela internet, tevê, celular e toda essa parafernália eletrônica. Volto a dizer que informação não é conhecimento e será com a ajuda do professor e de um novo método de ensino que os alunos adquirirão conhecimento consistente.
Ao longo de sua trajetória profissional, como avalia o sistema educacional brasileiro?
Na minha longa trajetória profissional assisti a acertos e a erros em relação ao desenvolvimento do sistema educacional brasileiro. As leis que regularam esses sistemas sempre dependeram mais dos que colocam suas diretrizes em prática do que daqueles que as formularam. O que observamos é que, mais ou menos de dez em dez anos, as leis sobre a educação brasileira são alteradas. No entanto, a experiência tem mostrado que nem sempre as alterações foram a melhor solução. Uma alteração na lei ou nas políticas públicas deveria ser sempre precedida de uma ampla avaliação da aplicação das diretrizes nelas contidas e isso nem sempre é feito. Uma frase que muitos já me ouviram falar e que faço questão de repetir é que nossos governos adoram reinventar a roda, mas infelizmente ela fica sempre girando no mesmo lugar, dá a impressão que irá adiante, mas acaba voltando. Portanto, antes de criar novas leis ou alterá-las, acredito que, para aperfeiçoar o sistema educacional brasileiro, precisamos é analisar e colocar em prática as conclusões levantadas por todos os processos avaliativos que, aliás, já são amplamente realizados e de modo bem eficaz, tanto em âmbito municipal como nos âmbitos estadual e federal. Essas conclusões podem redirecionar as políticas, implantando-se ou ampliando-se o que vem dando certo e suprimindo-se o que não trouxe benefícios aos estudantes e professores. Creio ser possível levantar as necessidades a partir dos resultados de uma avaliação criteriosa, direcionar o desenvolvimento dos programas educacionais, identificando as oportunidades de melhoria, e por último, atrelando novas metas a serem atingidas pelo sistema educacional.
Teria algum momento em sua trajetória profissional que consideraria como mais relevante ou que gostaria de destacar?
Eu vivi muitos momentos relevantes na minha trajetória profissional. Parece-me que um deles merece uma menção especial. Refiro-me ao meu primeiro dia como conselheira, quando participei da sessão plenária do Conselho Federal de Educação, presidida pelo então ministro da Educação, Jarbas Passarinho, que também tive o prazer de conhecer naquele dia. Lá, fui apresentada a conselheiros ilustres que eu já conhecia através dos livros, de conferências ou pelas respectivas atuações como administradores de educação. Nas cadeiras do Conselho se encontravam antigos ministros da Educação, secretários estaduais de Educação, reitores de universidades. O Conselho Federal de Educação me proporcionou a possibilidade de ter contato direto com Abgar Renault, Tarcísio Padilha, Esther de Figueiredo Ferraz, Newton Sucupira e muitos outros educadores. Esse primeiro dia no CFE, quando conheci tantas personalidades que eu já admirava, foi um momento de muita emoção para mim e me sinto até hoje muito honrada de tê-los tido como meus pares.
De todas as pessoas com as quais a senhora trabalhou, quais foram as mais marcantes para a educação brasileira? Por quê?
Para responder esta pergunta vou me restringir às já falecidas e destacarei algumas com quem convivi e tive oportunidade de trabalhar e que considero como marcantes para a educação brasileira. A primeira delas foi Helena Antipoff, uma notável educadora, russa de nascimento, naturalizada brasileira. Eu mesma realizei seu processo de naturalização e acompanhei de perto sua trajetória profissional. Dirigi a Sociedade Pestalozzi do Brasil, sediada no Leme, como administradora e D. Helena era a diretora técnica. Fomos grandes amigas e fizemos uma bela parceria. Três anos depois, ela se transferiu para Minas Gerais, onde fundou a Fazenda do Rosário, que abrigava alunos especiais e tornou-se uma grande escola para professores que vinham de todo o Brasil. Mantivemos até o seu falecimento um estreito relacionamento profissional e de amizade. Na mesma lista de pessoas ilustres, lembro D. Lourenço de Almeida Prado, reitor do Colégio São Bento e meu companheiro do Conselho Estadual de Educação. Como pensador da educação foi, antes de tudo, um filósofo humanista. Acreditava que a função da educação era libertar e permitir a criação intelectual que caracteriza o trabalho humano. O trabalho humano, para ele, tem sempre a marca do artístico porque a sua natureza é uma atividade criadora. Lembro-me de ter ouvido dele estas belas palavras a respeito da educação: "A educação é um processo interior, o desdobramento de potencialidades germinais e a aquisição de qualidades de alma que os filósofos chamam de ‘habitus’. Os ‘habitus’, como a ciência e a arte, são aprimoramentos que ampliam a capacidade e a liberdade de agir, enriquecendo e enobrecendo o homem como ser livre e criador". D. Lourenço foi um incansável defensor da importância dos ensinos fundamental e médio como etapas muito relevantes para a formação da criança e do adolescente. Defendia também a ideia de que a função da educação não é o aprendizado e sim criar o saber, que faz com que a criatura seja um ser livre. Em outras palavras, acreditava que o importante era que os jovens fossem capazes de crescer sabendo resolver seus problemas.
Há ainda outros educadores que a senhora gostaria de destacar?
Outra pessoa com quem tive o privilégio de conviver foi Esther de Figueiredo Ferraz, advogada e educadora brilhante. Conheci Esther no Conselho Federal de Educação e nos tornamos grandes amigas. Sempre que podíamos, participávamos juntas de simpósios e congressos no Rio ou em São Paulo. Esther era inteligente, bem humorada e muito séria quando o assunto era educação. Ela encantava a todos nas sessões plenárias com sua brilhante e pertinente argumentação. Nutria por ela uma enorme admiração e respeito. Tive a honra e o prazer de vê-la comentando pareceres meus de forma elogiosa, o que muito me envaidece. Merecidamente, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de ministro da Educação e, sem dúvida alguma, foi uma das melhores pessoas que conheci, sempre conservando em todos os momentos sua fidalguia, demonstrando sua personalidade marcante, suas opiniões sensatas, suas ideias com conteúdo filosófico e humanístico, além do seu exemplar modo de ser. Encerro essa pequena lista com o nome do Padre Arthur Alonso, uma figura igualmente marcante. Era espanhol de nascimento, mas brasileiro de coração. Jesuíta, foi reitor do Colégio Santo Ignácio e fez da Administração seu ponto forte. Construiu a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e foi seu primeiro reitor. Além de sua ação como gestor, revelou-se um educador brilhante no campo universitário. Teve uma atuação extraordinária no Conselho Estadual de Educação e no período da ditadura, depois de  lamentáveis ocorrências, foi mandado de volta a Espanha, onde fui encontrá-lo morando num pequeno mosteiro próximo de Madrid. Retornando ao Brasil, já velhinho, pelo menos uma vez por mês até a sua morte, eu ia visitá-lo, sempre ouvindo seus sábios conselhos e ensinamentos. Tive no Padre Alonso um grande amigo. Impossível incluir nessa lista todos os amigos que eu gostaria de destacar pois seria preciso ficar aqui o dia inteiro mencionando os que foram marcantes para a educação brasileira, como Newton Sucupira, Laura Lacombe, José Teixeira, Myrthes Wenzel e tantos outros que guardo na lembrança com muito carinho.
A senhora é presidente de honra da ABE. Qual é a importância desta instituição para a educação brasileira?
A Associação Brasileira de Educação (ABE) é uma instituição quase centenária. Nasceu antes da existência do Ministério da Educação, que foi instituído se não me falha a memória, pelos idos de 1930. A ABE é um local para encontros de pessoas que desejam estudar, defender e promover a educação do país, elevando a cultura e a dignidade da missão de educar. Congregou os mais brilhantes educadores de cada geração e dela fizeram parte nomes como o de Fernando de Azevedo, Antônio Ferreira de Almeida Júnior, Abgar Renault, Anísio Teixeira, Afrânio Peixoto, Lourenço Filho, Roquette Pinto e muitos outros. Desde sua criação, eram promovidas conferências de educação e cursos de alto nível ministrados por excepcionais professores e, ainda hoje, essa tradição é mantida, tendo ela se tornado um centro de referência para estudiosos da educação. Trata-se de uma instituição que sempre se levantará para defender o magistério e a educação brasileira, do mesmo modo que o fez, quando por volta de 1920, lutou pelo princípio de que a educação é um direito de todos os brasileiros, ocasionando a inclusão desse direito na Constituição Brasileira. Anos depois, 1932, lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação considerado como o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país, o que efetivamente acabou ocorrendo. Na ABE, cuja sede é no Rio, encontra-se um acervo de documentos que preservam a memória do desenvolvimento educacional brasileiro e está à disposição de todos os educadores.
Fonte: Folha Dirigida

Comentários

Maria Nilza Stallone Arantes disse…
Muita saudade nos há deixado e grande exemplo! Dª Edília, como Educadora e diretora do Colégio Brasileiro de Almeida, foi para mim uma das pessoas por quem mais respeito tive, e total admiração!Que fique aqui registrada a falta de pessoas deste quilate! À parte, total dedicação e o saber EDUCAR! Saudades Dª Edília....Soube agora que a sra saíu partiu !Fará falta! Muita luz e meu muito Obrigada por tudo que a sra fez por mim, e pelo que representou!
Maria Nilza Arantes 18/01/2012

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