Por Karla Tatiane de Jesus, do Notícias MS
Todos os 647 municípios selecionados para participar do Saúde na Escola têm até o dia 4 de outubro para aderir ao programa, de acordo com a portaria nº 1.861, do Ministério da Saúde.
Os objetivos do Saúde na Família são: prevenir e promover saúde, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica do aluno. A meta global é beneficiar, até 2011, 26 milhões de estudantes de 1.242 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Em Mato Grosso do Sul, o programa será desenvolvido em seis municípios (Alcinópolis, Antônio João, Batayporã, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado e Juti) com Ideb menor ou igual a 2,69 e cobertura de 100% do Saúde da Família. Em Campo Grande há previsão de repasse de incentivo para oito equipes do Saúde da Família a fim de atender as escolas que também registram baixo Ideb e são participantes do Programa Mais Educação.
Até dezembro de 2008, em todo o País, o Saúde na Escola beneficiará 2 milhões de estudantes dos 647 municípios selecionados, o que representará investimento de R$ 34,5 milhões. Para atingir a meta global, o governo federal aplicará R$ 844 milhões nos próximos três anos.
O Saúde na Escola representa um casamento das necessidades de melhorar o desempenho escolar e a saúde dos estudantes. Contudo, não é possível atribuir só aos aspectos da saúde um salto na qualidade do aprendizado, pois o rendimento escolar depende também de outros fatores, inclusive, do aluno.
O programa está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal, acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação psicológica do estudante. O segundo trata da promoção da saúde e prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco haverá abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.
O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. Essa etapa será oferecida pela Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação, em interface com os Núcleos de Telessaúde, do Ministério da Saúde, e observará os temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE.
Pesquisas
O tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. O último bloco prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contemplará, além de outros, todos os itens da avaliação das condições de saúde e perfil socioeconômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras.
O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâmetro para a avaliação da comunidade estudantil. A segunda será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005. Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema DST/Aids.
Na prática, será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.
Para a execução do programa é necessário que os municípios manifestem interesse de adesão. Uma portaria do Ministério da Saúde definirá os critérios e recursos financeiros pela adesão e orientará também a elaboração dos projetos pelos municípios.
O Ministério da Saúde, além de incentivo financeiro às equipes Saúde da Família, ficará responsável pela publicação de almanaques para distribuição aos alunos das escolas atendidas pelo PSE. A tiragem da publicação poderá chegar a 300 mil exemplares este ano. O ministério fará ainda cadernos de atenção básica para as 5.500 equipes de Saúde da Família que atuarão nas escolas.
Pantanal News - 23 de setembro de 2.008
http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=3896
Todos os 647 municípios selecionados para participar do Saúde na Escola têm até o dia 4 de outubro para aderir ao programa, de acordo com a portaria nº 1.861, do Ministério da Saúde.
Os objetivos do Saúde na Família são: prevenir e promover saúde, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica do aluno. A meta global é beneficiar, até 2011, 26 milhões de estudantes de 1.242 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Em Mato Grosso do Sul, o programa será desenvolvido em seis municípios (Alcinópolis, Antônio João, Batayporã, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado e Juti) com Ideb menor ou igual a 2,69 e cobertura de 100% do Saúde da Família. Em Campo Grande há previsão de repasse de incentivo para oito equipes do Saúde da Família a fim de atender as escolas que também registram baixo Ideb e são participantes do Programa Mais Educação.
Até dezembro de 2008, em todo o País, o Saúde na Escola beneficiará 2 milhões de estudantes dos 647 municípios selecionados, o que representará investimento de R$ 34,5 milhões. Para atingir a meta global, o governo federal aplicará R$ 844 milhões nos próximos três anos.
O Saúde na Escola representa um casamento das necessidades de melhorar o desempenho escolar e a saúde dos estudantes. Contudo, não é possível atribuir só aos aspectos da saúde um salto na qualidade do aprendizado, pois o rendimento escolar depende também de outros fatores, inclusive, do aluno.
O programa está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal, acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação psicológica do estudante. O segundo trata da promoção da saúde e prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco haverá abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.
O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. Essa etapa será oferecida pela Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação, em interface com os Núcleos de Telessaúde, do Ministério da Saúde, e observará os temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE.
Pesquisas
O tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. O último bloco prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contemplará, além de outros, todos os itens da avaliação das condições de saúde e perfil socioeconômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras.
O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâmetro para a avaliação da comunidade estudantil. A segunda será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005. Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema DST/Aids.
Na prática, será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.
Para a execução do programa é necessário que os municípios manifestem interesse de adesão. Uma portaria do Ministério da Saúde definirá os critérios e recursos financeiros pela adesão e orientará também a elaboração dos projetos pelos municípios.
O Ministério da Saúde, além de incentivo financeiro às equipes Saúde da Família, ficará responsável pela publicação de almanaques para distribuição aos alunos das escolas atendidas pelo PSE. A tiragem da publicação poderá chegar a 300 mil exemplares este ano. O ministério fará ainda cadernos de atenção básica para as 5.500 equipes de Saúde da Família que atuarão nas escolas.
Pantanal News - 23 de setembro de 2.008
http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=3896
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