São Paulo - Cerca de 45% dos professores brasileiros de ensino básico são favoráveis à existência de um sistema de avaliação do trabalho docente nas escolas particulares e públicas onde atuam, demonstrando uma disposição para dialogarem sobre seus métodos e resultados. Outros cerca de 30% se disseram indiferentes.
Com isso, a maioria vai no sentido oposto à posição contrária de sindicatos da categoria. Além disso, mais da metade deles têm uma visão crítica sobre sua atuação. Acham que o que ensinam não responde à formação de que os estudantes vão precisar no futuro, mostrando que estão sintonizados com as necessidades de mudanças apontadas por especialistas.
Os dados são de uma pesquisa feita pela Fundação SM e pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura). Para o trabalho, foram entrevistados mais de 8.700 professores de 19 Estados brasileiros. A pesquisa será divulgada nesta quinta-feira (25) em São Paulo em um seminário promovido pelas instituições.
"De acordo com as posições das entidades representativas dos professores, seria de se esperar que os entrevistados estivessem mais fechados para esse tipo de proposta", diz Maria Malta Campos, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e consultora da pesquisa. "Os resultados demonstram uma abertura para medidas de aprimoramento da qualidade do ensino que podem ser tomadas a partir de avaliações."
O diretor-geral do Grupo SM no Brasil, Igor Mauro, faz uma ressalva em relação ao tipo de avaliação considerado pelos professores. "As avaliações hoje são de resultado de aprendizagem dos alunos. Talvez os professores estejam querendo dizer que querem um instrumento de avaliação focado na prática deles", avalia.
A posição é parecida com a defendida por Maria Isabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. "Somos contra avaliação punitiva, como a que a Secretaria da Educação está implementando. Essa avaliação, que servirá para dizer que o professor é incompetente, não queremos."
As informações são do Jornal da Tarde
Uol Educação
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/09/25/ult4528u449.jhtm
Com isso, a maioria vai no sentido oposto à posição contrária de sindicatos da categoria. Além disso, mais da metade deles têm uma visão crítica sobre sua atuação. Acham que o que ensinam não responde à formação de que os estudantes vão precisar no futuro, mostrando que estão sintonizados com as necessidades de mudanças apontadas por especialistas.
Os dados são de uma pesquisa feita pela Fundação SM e pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura). Para o trabalho, foram entrevistados mais de 8.700 professores de 19 Estados brasileiros. A pesquisa será divulgada nesta quinta-feira (25) em São Paulo em um seminário promovido pelas instituições.
"De acordo com as posições das entidades representativas dos professores, seria de se esperar que os entrevistados estivessem mais fechados para esse tipo de proposta", diz Maria Malta Campos, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e consultora da pesquisa. "Os resultados demonstram uma abertura para medidas de aprimoramento da qualidade do ensino que podem ser tomadas a partir de avaliações."
O diretor-geral do Grupo SM no Brasil, Igor Mauro, faz uma ressalva em relação ao tipo de avaliação considerado pelos professores. "As avaliações hoje são de resultado de aprendizagem dos alunos. Talvez os professores estejam querendo dizer que querem um instrumento de avaliação focado na prática deles", avalia.
A posição é parecida com a defendida por Maria Isabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. "Somos contra avaliação punitiva, como a que a Secretaria da Educação está implementando. Essa avaliação, que servirá para dizer que o professor é incompetente, não queremos."
As informações são do Jornal da Tarde
Uol Educação
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/09/25/ult4528u449.jhtm
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