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Ideb causa desacordo

da Redação

Com exclusividade ao Mais São Paulo, o ministro da Educação Fernando Haddad disse que o MEC irá corrigir os indicadores divulgados hoje pelo Ideb, caso tenha ocorrido erro nos dados referentes à cidade de São Paulo. Mas também vai processar quem levantar a hipótese de que há distorção de dados por conta de uma suposta manipulação eleitoral. Afinal, a administração municipal DEM-PSDB faz oposição ao governo federal.

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Nota falsa. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2007, que o MEC divulga hoje, embute uma distorção que resulta em piora significativa no desempenho da cidade de São Paulo, administrada pelo consórcio DEM-PSDB, de oposição ao governo federal.

Foram computados como "reprovados" alunos transferidos, que deixaram de freqüentar a escola ou morreram. Isso ampliou artificialmente a base de cálculo, diminuindo as taxas de aprovação (de 92,5% para 88,2%, de primeira a quarta série, e de 89,2% para 84%, de quinta a oitava). A mesma distorção derrubou de 4,3 para 4,1 o Ideb da quarta série e de 4,4 para 4,1 o da oitava, levando à conclusão equivocada de que São Paulo não teria evoluído no indicador desde 2005, a despeito da melhora nas notas dos alunos.

So sorry. Depois de seguidas conversas com o secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Reynaldo Fernandes, reconheceu a distorção no cálculo, mas alegou que não seria possível corrigi-la antes da divulgação marcada para hoje. Disse que isso será feito posteriormente.

Em tempo 1. Não é a primeira vez que o MEC comete erro dessa natureza em relação a São Paulo. Em 2006, outro ano eleitoral, a nota média dos alunos colocava a cidade em 20º lugar entre as capitais em matemática e em 21º em português. Quando a correção foi feita, em abril de 2007, São Paulo saltou para o 12º lugar.

Em tempo 2. Hoje, dia marcado para a apresentação do Ideb, o ministro Fernando Haddad desembarca em São Paulo para evento com a correligionária Marta Suplicy (PT), candidata a prefeita e dura crítica da gestão Serra/ Kassab na área da educação.

Renata Lo Prete
Folha de S.Paulo
20 de junho de 2.008

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