1) Localização das escolas: 54% das escolas “primárias” eram rurais, embora representassem só 23% do total de matrículas de 1ª a 4ª série.
2) Escolas públicas e privadas: 10% dos estudantes no Brasil estavam em escolas privadas
3) Gastos: enquanto no Chile os gastos com estudantes eram de 2.120 dólares por aluno/ano, no Brasil estavam em 1.159 dólares por aluno/ano.
4) Recursos escolares: metade dos alunos de escolas em pequenos povoados ou áreas rurais e mais de 25% dos alunos em cidades assistia a aulas em prédios considerados em más condições. No Brasil e em outros seis países, mais de 10% dos alunos assistia aulas em escolas que careciam de água potável. As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) estão ganhando terreno em forma progressiva, mas os computadores são mais usados em trabalhos administrativos. O Brasil está entre os países que mostraram sólidos avanços no desenvolvimento de sistemas de gestão baseados em computadores. O estudo demonstra uma grande disparidade na dotação de recursos dentro dos países, especialmente no caso de algumas regiões do Brasil, Filipinas e Tunísia.
5) Alunos: condição sócio-econômica do estudante incide fortemente nos êxitos educativos. Um em cada dois estudantes estudava em escolas cuja maioria ou todos os alunos eram provenientes de famílias com pais que não haviam completado a educação primária. Alunos da escola “primária” têm 800 horas/aula por ano. No Chile são 1.200 horas/aula por ano.
6) Professores: no Brasil, Argentina e Uruguai, mais de 90% dos estudantes primários recebiam instrução de professoras;
7) Diretores: As mulheres representavam 84% dos professores
8) Condições laborais dos docentes: a proporção de alunos de 4º série cujos professores ensinavam em mais de uma escola chega a 29% no Brasil.
9) Governabilidade e autonomia da escola: no Brasil, Chile, Índia, Peru e Tunísia, mais de 75% dos alunos estudavam em escolas que contavam com conselhos escolares.
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