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O que faz um bom professor

REVISTA ÉPOCA

Os profissionais do ensino têm formação precária, fazem jornada dupla e ganham pouco. Como consertar isso

Ana Aranha e Marcela Buscato

Depois de 22 anos ensinando inglês na rede estadual de São Paulo, a professora Cristina Campos trocou as salas de aula por uma biblioteca pouco freqüentada. Dentro da escola onde lecionava, conta as horas entre livros que não saem das prateleiras. Ela fez faculdade de Letras e Pedagogia e estudou nos Estados Unidos por um ano. Cristina lembra que, quando era professora, assinava revistas estrangeiras e gravava fitas para os alunos ouvir em aula. “Mas não importa o esforço, o salário não muda. Em algumas classes não tinha nem tomada para o meu gravador”, afirma. “Desisti. Agora, espero o tempo passar para me aposentar.”

Em outra escola da rede paulista, há 25 anos a professora de Português Silvia dos Santos Melo corre de uma sala para outra para dar conta de cada aluno de suas dez turmas de ensino médio. Para o que não ouve direito, ela fala mais alto. Para o que está deprimido, traz um poema. Para o que passa a aula rabiscando o caderno, organiza um campeonato de desenho. “Eu faço tudo para conquistar meus alunos. Não desisto de nenhum.” Sem que ninguém peça, Silvia elabora novos projetos para sua aula e para a escola, como uma radionovela feita pelos alunos para exercitar estilos de linguagem. É uma das professoras que menos faltam. Há oito anos operou um câncer de mama. Continuou dando aula durante a quimioterapia.

Dos professores da 5ª série ao ensino médio, 11% acumulam mais de dez turmas Cristina e Silvia são dois extremos. Histórias como a de Silvia costumam ser citadas como exemplo. O ideal em que os outros devem se espelhar. Mas são poucos os profissionais que conseguem superar os obstáculos que fizeram Cristina desistir: salário baixo, falta de estrutura, excesso de alunos. Esperar pela aposentadoria acaba sendo o destino de muitos como ela, qualificados e com experiência. Um desperdício.

Os índices de educação de um país estão diretamente relacionados a seus professores. Estudos mostram que, depois do perfil socioeconômico do aluno, o professor é o fator mais relevante para o aprendizado. Um deles é do estatístico americano William Sanders, da Universidade da Carolina do Norte. Ele desenvolveu um método que mede a contribuição de cada professor ao aprendizado da turma. Concluiu que as notas de alunos com o mesmo perfil podem variar dependendo do professor com quem estudam. “Os efeitos do mau ensino são mensuráveis até dois anos mais tarde, independentemente da boa qualidade dos outros professores”, escreveu. “Entre as variáveis da escola que influenciam o desempenho do aluno, a formação do professor é um dos fatores mais importantes”, afirma Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC). Mas como identificar os bons e maus profissionais? Qual é a melhor maneira de investir neles para garantir o desenvolvimento das futuras gerações?

Um perfil inédito do professor no Brasil ajuda a responder a essas perguntas. São os dados do EducaCenso, o novo censo da educação, ao qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade. Pela primeira vez, o Inep colheu informações sobre cada professor, da creche ao final do ensino médio. O cruzamento dos dados revelou que dois em cada dez professores trabalham em mais de uma escola. E que 36% deles dão aula em mais de um turno (manhã, tarde ou noite). A conseqüência do trabalho dobrado é que, enquanto vai de uma escola para outra, o professor sacrifica o tempo para planejar a aula e corrigir trabalhos. O problema é agravado pelo excesso de alunos. Um em cada dez professores da 5ª série ao ensino médio dá aula para mais de dez turmas por semana. São cerca de 400 alunos por professor. “O excesso de alunos pode prejudicar a aula. O professor não consegue pedir redação. Prova, só se for de múltipla escolha”, afirma José Marcelino de Rezende Pinto, professor de Política e Gestão Educacional na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.

A formação do professor é a segunda carência apontada pelo censo. Entre profissionais do ensino fundamental e médio, 17% não têm a escolaridade mínima exigida para dar aula. São alfabetizadores que não completaram o ensino médio e professores de Física ou História que nunca foram à faculdade. O cenário não é muito diferente nas escolas privadas, nas quais 27% dos professores não têm ensino superior. Na rede pública, o índice é de 30%.

Melhorar a educação é uma tarefa complexa. O último resultado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o aluno médio brasileiro termina a 4ª série sem dominar as quatro operações matemáticas básicas: somar, subtrair, multiplicar e dividir. E que chega ao ensino médio incapaz de interpretar um texto. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos, que avaliou 57 países, o Brasil ficou em 53º lugar em Matemática, 52º em Ciências e 48º em leitura. “Há uma constante entre os países que conseguem os melhores resultados em educação: investimento na formação, valorização e respeito ao s professor”, afirma Hendrick van der Pol, diretor do instituto de estatísticas da Unesco.

Nenhum país pode depender de heróis como Silvia. Nem se dar ao luxo de perder profissionais qualificados e com experiência como Cristina. “Para ser professor hoje, mais que talento e disposição, é preciso altruísmo e coragem”, afirma Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “Precisamos avançar do modelo de professores-heróis para o do profissionalismo.” Quais são os passos desse desafio?

1. Oferecer boa formação
A formação do professor no ensino superior é condição essencial. Um estudo feito em 25 países pela empresa de consultoria de gestão McKinsey revelou que os dez melhores sistemas de ensino do mundo exigem treinamento específico de seus professores. Um estudo internacional, que compara 79 países, destacou Cingapura como o melhor desempenho. O país seleciona seus professores entre os 30% formandos de melhores notas nas faculdades. Entre eles, ainda há testes para checar o conhecimento e entrevistas para avaliar o comprometimento. Só um em cada seis é contratado.

Uma seleção tão rigorosa está distante da realidade no Brasil. Aqui, muitos não cumprem nem a formação mínima para dar aula. Para ser professor a partir da 5ª série, é preciso curso superior e uma licenciatura em faculdade de Educação. Hoje, 23% dos professores dessas séries não cumprem o requisito. Para dar aula da 1ª à 4ª série, o diploma universitário não é obrigatório, mas especialistas argumentam que deveria ser. “É fundamental que esses professores passem pela faculdade, as séries iniciais são a base do desenvolvimento do aluno”, diz Roxane Rojo, professora do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas. É nessa fase que a criança aprende a organizar a linguagem e fazer os cálculos matemáticos básicos, que vai usar em todas as disciplinas no futuro.

Para incentivar seus professores a ir à faculdade, o Estado do Tocantins estabeleceu uma contrapartida salarial. Quem tem diploma universitário ganha a partir de R$ 2.020. É 130% a mais do que a base de R$ 877 de quem fez apenas o curso normal (antigo magistério). Em parceria com universidades, o Estado ofereceu cursos durante as férias escolares. Hoje 92% dos professores da rede têm curso superior completo. A professora Neuseny Carvalho foi uma das que trocaram oito férias escolares pelo diploma. Depois de dez anos ensinando Cências com o que aprendeu no curso normal, ela se formou em Ciências Químicas em 2004. “Minha aula mudou, comecei a buscar a ligação entre o conteúdo do curso e a realidade dos meninos. Ficou mais interessante para eles e para mim.”

A lição que Neuseny aprendeu precisa agora ser ensinada a muitas faculdades. Os cursos de Pedagogia são criticados por dar ênfase à teoria em prejuízo da prática. “Esses cursos formam pensadores da educação, não professores”, diz Ryon Braga, consultor em educação. É comum que os graduandos fiquem íntimos das teorias de Jean Piaget e do brasileiro Paulo Freire, propositores de métodos para formação de crianças e adolescentes, mas cheguem à escola sem saber como recuperar um aluno que, na 4a série, ainda não aprendeu a ler.

Foi investindo na prática que a cidade de Boston ganhou o Grande Prêmio para Educação Urbana 2006, um dos mais importantes da área nos Estados Unidos. A cidade criou um curso inspirado na residência médica, que dura 13 meses. Os recém-formados observam um professor experiente nas melhores escolas da cidade. Depois dão aulas, com supervisão. Seus orientadores são contratados apenas para isso e acompanham no máximo 14 residentes por vez. No Brasil, o estágio costuma ser feito com as outras disciplinas da faculdade, e os orientadores supervisionam mais de 30 formandos ao mesmo tempo.

O Brasil enfrenta ainda o problema da formação em lugares de difícil acesso, onde não há universidades. Para esse problema, o governo aposta no ensino a distância. O MEC montou um programa chamado Universidade Aberta do Brasil (UAB), cujas primeiras turmas começaram a ter aulas no segundo semestre do ano passado. Universidades e centros federais de educação são responsáveis pela formulação dos cursos. Cabe aos governos municipais montar pólos presenciais, onde o aluno encontra computadores, biblioteca, laboratórios e tutores para realizar algumas atividades. Hoje, 291 cidades contam com pólos, e o MEC prevê a abertura de mais de 271 até o fim do ano.

Mas há suspeitas sobre a qualidade da formação que o professor vai receber. Como ele não assiste presencialmente às aulas, o curso precisa de um sistema para monitorar se ele leu os textos e participou das discussões. Também é fundamental que os encontros sejam bem aproveitados. E isso não é garantido. Para Vani Kenski, diretora da Associação Brasileira de Educação a Distância, a qualidade do programa pode ser prejudicada devido ao salário dos tutores. O governo paga R$ 500 por mês para os únicos profissionais com quem o aluno se encontra. “É difícil imaginar que quem aceita ganhar esse salário tenha uma formação de qualidade”, diz Vani.

2. Manter os professores atualizados
A maioria dos cursos de formação continuada para professores é programada para o fim de semana, quando a vontade de se aprimorar compete com o cansaço. Foi o caso da professora da 4ª série Ires Alves Feitosa. No último curso que fez, em 2004, aprendeu uma técnica que aplica toda aula. Lê uma história e, depois, pede para a turma contar com outras palavras. “Em seis meses, estão escrevendo histórias sozinhos”, diz. Apesar do bom resultado do curso, ela nunca mais estudou. Trabalhando em duas escolas, Ires dá aula de manhã e à tarde. À noite, tem reunião de planejamento. “Saio de casa às 6h30 e chego às s 21 horas. No fim de semana, preparo as atividades, corrijo trabalhos e preciso descansar.”

Reservar um tempo de aperfeiçoamento dentro das horas de trabalho tem apresentado bons resultados no Japão. A prática é considerada pela Unesco como modelo de formação de professores. Eles são observados pelos colegas, que apontam as boas práticas e o que pode ser melhorado. Em encontros periódicos, usam a experiência para desenvolver novos modelos de aula. Toda discussão é registrada e pode ser vendida em livrarias. Quando outro professor quiser desenvolver projeto semelhante, consulta o livro e conserta as falhas.

3. Remunerar de forma motivadora
Ao invés de atrair os talentos, o Brasil os espanta das escolas. Foi o que aconteceu com Adriana Lindaura de Souza Rocha, 2ª colocada no vestibular da Universidade Federal de Pernambuco. Ela largou a licenciatura em Química no primeiro ano depois de conhecer colegas que trabalham em dois turnos e visitar escolas onde falta material de aula. “Descobri que ser professora é fazer trabalho de militância”, afirma. “Não é a minha.” Adriana passou no vestibular para Direito. Pretende, depois de formada, ser professora universitária.

O Estado que perdeu a futura professora é o que pior paga à categoria, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação e o Inep. O salário inicial para professores com ensino superior em Pernambuco é de R$ 599 para 30 horas semanais. Menos de R$ 5 por hora. Desde abril do ano passado, um projeto de lei federal que poderia ter feito Adriana mudar de idéia aguarda votação no Congresso. O projeto cria o primeiro piso salarial para os professores, de R$ 950 para 40 horas semanais.

O piso é fundamental para garantir que professores possam sobreviver trabalhando em apenas uma escola. Mas é apenas o primeiro passo. Na maioria das redes, o salário hoje progride de acordo com o tempo de serviço. É um sistema que iguala os esforçados aos acomodados. É preciso criar um plano de carreira que estimule os professores mais dedicados e com maior qualificação. “O profissional pode ter ótima formação, mas, se estiver frustrado, são poucas as chances de que vá dar uma boa aula”, afirma Romualdo Portela, pesquisador de política educacional na Universidade de São Paulo.

Estados como Minas Gerais começam a testar novos planos de carreira. Os professores contratados a partir de 2007 progridem de acordo com seu desempenho e formação. As escolas fazem uma avaliação individual de cada professor levando em conta fatores como sua assiduidade e a progressão das notas de sua turma. Se o professor tiver avaliação abaixo de 60% por dois anos consecutivos, o governo diz que abrirá um processo de exoneração. O plano é bom. Mas enfrenta resistência do sindicato. Os professores afirmam que o próprio Estado não lhes dá condições mínimas de trabalho para cumprir as exigências do plano. “As escolas aqui ainda usam mimeógrafo. Temos salas superlotadas. Falta até giz”, diz Antonio Braz, diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais. “Para o governo fica fácil jogar a responsabilidade nas costas do professor.”

4. Cobrar resultados e avaliar o desempenho
Responsabilizar os professores pelo aprendizado de seus alunos é a aposta da política adotada pelos Estados Unidos. Desde 2002, quando a lei No Child Left Behind (Nenhuma Criança Deixada para Trás) foi aprovada, Estados e municípios americanos criam meios de cobrar seus professores. O sistema funcionou em alguns Estados, mas em outros gerou novos problemas. Segundo Richard Ingersoll, professor de Sociologia e Educação na Universidade da Pensilvânia, os Estados que exageraram na cobrança e não deram as condições de trabalho necessárias para a mudança tiveram uma alta nos pedidos de demissão e transferência entre os professores mais qualificados.

Ingersoll defende autonomia para o profissional tomar as decisões quando ele é cobrado pelos resultados. “Não é justo exigir que os alunos aprendam certos conteúdos se o professor não tem liberdade para definir o currículo de sua aula. Nem que mantenha 40 adolescentes em silêncio, se eles sabem que ele não tem autoridade para puni-los”, afirma. No Brasil, o quadro não é diferente. “Nossos professores viraram executores. Recebem o material didático pronto e aplicam”, diz a pedagoga Célia Giglio, coordenadora do curso de Pedagogia no campus de Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A solução para o problema, segundo Célia, é dar autonomia para o professor propor suas idéias e criar um tempo dentro de sua grade horária para que ele possa elaborá-las. Com esse espaço garantido, aí é hora de cobrar pelo bom andamento de seu trabalho. Célia implantou esse sistema, como diretora da escola estadual Condessa Filomena Matarazzo, na periferia de São Paulo, por 13 anos. Havia reuniões bimestrais nas quais os professores tinham de apresentar o desempenho de seus alunos e propor intervenções. Segundo ela, nas primeiras reuniões, os professores se desviavam. “Comentários sobre o sono em aula, pais que estão se separando e até a roupa rasgada do adolescente serviam de justificativa para o baixo desempenho dos alunos.” Célia então passou a convidar os próprios alunos para as reuniões. Aí o tom da discussão mudou. “Em uma reunião, os estudantes revelaram que a professora havia passado as respostas da prova na lousa”, diz Célia. “Ela fez isso porque havia faltado muito naqueles meses e não teve tempo de passar o conteúdo.”

Hoje, o Brasil já tem muitas avaliações de desempenho do aluno. E como avaliar o trabalho do professor? Nos EUA, o modelo mais completo é o de Sanders, da Universidade da Carolina do Norte. Ele projetou um desempenho-padrão para cada aluno, a partir de seu histórico de notas. Para calcular a contribuição do professor, ele compara a nota de cada aluno ao padrão que se esperaria dele. Se, na mesma sala, muitos tiverem desempenho melhor que o esperado, o professor fez um bom trabalho. Se muitos apresentarem queda, o professor falhou. Mas o sistema de Sanders é caro e, mesmo nos EUA, são poucos os Estados que podem pagar sua consultoria. No Brasil, poucas redes têm um sistema de avaliação docente. O Estado de São Paulo está desenvolvendo um para avaliar a equipe escolar. Ele vai premiar todos os funcionários da escola, de acordo com o desempenho dos alunos. O mérito do plano é estimular o trabalho em equipe. Mas é mais um plano que enfrenta resistência do sindicato – porque a avaliação serve para distribuir bônus e não tem relação com o plano de carreira.

Construir novos planos de educação em aliança com os sindicatos é um dos maiores desafios dos gestores de educação no Brasil. “Ninguém melhora educação por decreto, para chegar à escola precisa de consenso com quem está nela”, afirma Mozart Ramos, presidente do Todos pela Educação, movimento de entidades empresariais pela melhora do ensino no país. Para o consultor em educação espanhol Miguel Arroyo, os planos de avaliação e cobrança devem ser feitos com cuidado para não partir de um falso pressuposto: que o problema da educação é falta de empenho dos professores. “Então dar aula para 45 alunos em três turnos por dia não é esforço?” Entre os especialistas há discordância sobre qual a melhor maneira de formar, remunerar e cobrar o professor. Mas todos concordam em um ponto: ele não pode ser tratado como o inimigo. “Nenhum sistema de ensino consegue bons resultados se não respeitar os profissionais que estão na sala de aula”, diz Ingersoll. Ele lembra que o professor não é como qualquer outro profissional. “A sua satisfação não é ficar rico ou ter poder, mas construir uma carreira com impacto positivo sobre a comunidade”, afirma. “Os professores são os primeiros a querer bons resultados.” Às vezes, eles conseguem, mesmo em meio às maiores adversidades.

Comentários

Anônimo disse…
dura realidade!
O que vejo são professores desgastados, doentes e desmotivados.
eu me incluo nesta lista....

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