Será a primeira avaliação do ensino municipal
Fernanda Aranda e Marcela Spinosa
No próximo mês de outubro, 260 mil alunos da rede municipal vão participar de uma avaliação inédita de português e matemática. Chamado de Prova São Paulo, é o primeiro teste aplicado pela Secretaria Municipal de Educação para identificar os principais problemas enfrentados pelas escolas da Prefeitura. Vão participar estudantes das 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do ensino fundamental.
A Prova São Paulo será repetida anualmente. Em 2008, serão avaliadas as demais disciplinas. No ano seguinte, voltam português e matemática. Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, o teste permitirá um conhecimento maior das deficiências no processo de alfabetização. 'Os resultados obtidos pela Prova São Paulo vão servir de subsídio para as próprias escolas se planejarem.'
Uma sondagem da secretaria revelou que, este ano, 76% dos estudantes do primeiro ciclo (1ª a 4ª séries) estão alfabetizados. Os 24% restantes, formados por alunos que ainda não aprenderam a ler nem escrever, são o foco da prova.
Com o novo método de avaliação, o governo municipal acredita que poderá atacar de maneira mais efetiva e individual o quadro de aprendizado deficiente, representado, por exemplo, por Kauan da Silva, 12 anos. Aluno da 5ª série da Escola Maurício Goulart, em Cidade Tiradentes, Zona Leste, ele não consegue fazer uma equação matemática, nem as mais simples.
O menino precisa da ajuda do pai para fazer a lição de casa. 'Na escola, ele aprendeu a ler, mas parece que a matemática foi esquecida. Eu quero um futuro bom para o meu filho. Por isso, todo dia à noite tento ensinar em casa aquilo que a professora não conseguiu', disse o pai, Sérgio Sabino da Silva, 47 anos, que trabalha como metalúrgico.
Além da Prova São Paulo, o governo municipal aposta em mais um projeto para diminuir o índice de crianças aprovadas que sabem escrever pouco mais do que o próprio nome e não conseguem somar ou subtrair os números.
A partir do ano que vem, quem tiver passado de ano mesmo sem ter aprendido direito será encaminhado às aulas extras. Também em 2008, será fornecida uma cartilha aos professores e responsáveis pelos alunos, com todo o cronograma pedagógico que deve ser fornecido ao longo do ano pelas escolas.
O conteúdo do material será dividido por séries, definindo o que deve ser ensinado em cada disciplina. Para a secretaria, isso permitirá que os pais acompanhem a evolução do ensino e possam cobrar as escolas.
'Com avaliação de um lado, acompanhamento pedagógico do outro e maior clareza do que tem de ser ensinado e aprendido na rede, acreditamos que nós vamos conseguir virar o jogo', afirmou o secretário Schneider, referindo-se ao que define como 'ausência de expectativa de aprendizagem'.
A Prova São Paulo será repetida anualmente. Em 2008, serão avaliadas as demais disciplinas. No ano seguinte, voltam português e matemática. Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, o teste permitirá um conhecimento maior das deficiências no processo de alfabetização. 'Os resultados obtidos pela Prova São Paulo vão servir de subsídio para as próprias escolas se planejarem.'
Uma sondagem da secretaria revelou que, este ano, 76% dos estudantes do primeiro ciclo (1ª a 4ª séries) estão alfabetizados. Os 24% restantes, formados por alunos que ainda não aprenderam a ler nem escrever, são o foco da prova.
Com o novo método de avaliação, o governo municipal acredita que poderá atacar de maneira mais efetiva e individual o quadro de aprendizado deficiente, representado, por exemplo, por Kauan da Silva, 12 anos. Aluno da 5ª série da Escola Maurício Goulart, em Cidade Tiradentes, Zona Leste, ele não consegue fazer uma equação matemática, nem as mais simples.
O menino precisa da ajuda do pai para fazer a lição de casa. 'Na escola, ele aprendeu a ler, mas parece que a matemática foi esquecida. Eu quero um futuro bom para o meu filho. Por isso, todo dia à noite tento ensinar em casa aquilo que a professora não conseguiu', disse o pai, Sérgio Sabino da Silva, 47 anos, que trabalha como metalúrgico.
Além da Prova São Paulo, o governo municipal aposta em mais um projeto para diminuir o índice de crianças aprovadas que sabem escrever pouco mais do que o próprio nome e não conseguem somar ou subtrair os números.
A partir do ano que vem, quem tiver passado de ano mesmo sem ter aprendido direito será encaminhado às aulas extras. Também em 2008, será fornecida uma cartilha aos professores e responsáveis pelos alunos, com todo o cronograma pedagógico que deve ser fornecido ao longo do ano pelas escolas.
O conteúdo do material será dividido por séries, definindo o que deve ser ensinado em cada disciplina. Para a secretaria, isso permitirá que os pais acompanhem a evolução do ensino e possam cobrar as escolas.
'Com avaliação de um lado, acompanhamento pedagógico do outro e maior clareza do que tem de ser ensinado e aprendido na rede, acreditamos que nós vamos conseguir virar o jogo', afirmou o secretário Schneider, referindo-se ao que define como 'ausência de expectativa de aprendizagem'.
Extraído de
Jornal da Tarde
19 de junho de 2.007
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