Reunião entre especialistas em Educação e ministros ocorre na próxima quinta-feira
BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br
A primeira reunião do ministro da Educação, Fernando Haddad, e educadores para discutir o Pacote para Desenvolvimento da Educação já está marcada: será na próxima quinta-feira, dia 15. A informação é do educador Mozart Neves Ramos, diretor-executivo da ONG Todos pela Educação e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), um dos convidados. 'O ministro me telefonou na quinta-feira e, claro, estarei presente. Será uma oportunidade de conhecer todos os pontos do pacote, não só apenas o que foi mostrado pela imprensa. Além disso, vou poder opinar.'
Mozart concorda com as medidas para a Educação básica apresentadas até agora. O plano prevê a criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira, no qual cada município e Estado receberá uma nota, de 0 a 10. Esse índice reunirá os resultados da Prova Brasil e do Censo Escolar. E também distribuirá recursos e tecnologia para Educação. O Ministério definirá a verba de repasse voluntário (por convênio) de acordo com a necessidade. 'Você vai cobrar dos municípios para poder investir neles. Isso gerará preocupação dos prefeitos na hora de apresentar resultados e de usar o dinheiro público. Com certeza terá menos desperdício.'
Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, presidente da União dos Secretários de Educação do Brasil (Undime), também discutirá o plano no Ministério. 'Ainda não marcaram uma data comigo, mas fui comunicada que serei ouvida.' Pilar disse que defenderá medidas mais abrangentes para a educação infantil. 'Não tive conhecimento ainda de nenhuma medida para ampliar e aprofundar o aprendizado em creche, que é fundamental. O cidadão que começa seu processo de aprendizagem na educação infantil é mais completo.'
Idéias
A Undime apresentou algumas propostas ao ministro antes de ele anunciar o projeto fechado. 'Esperamos que sejam incorporadas ao plano. Uma delas é a criação de um projeto de alfabetização que atenda os mais de 6 mil municípios do País. De acordo com o anunciado até agora, parece que o que diz respeito à alfabetização a Undime já foi atendida.
Uma das propostas cita metas e prazos municipais para a redução do analfabetismo. E estabelece que as aulas sejam ministradas por professores da rede pública, que terão uma gratificação a mais por isso. 'Eu coloco a maior fé', diz Pilar.
Extraído de
Jornal da Tarde
12 de março de 2.007
Mozart concorda com as medidas para a Educação básica apresentadas até agora. O plano prevê a criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira, no qual cada município e Estado receberá uma nota, de 0 a 10. Esse índice reunirá os resultados da Prova Brasil e do Censo Escolar. E também distribuirá recursos e tecnologia para Educação. O Ministério definirá a verba de repasse voluntário (por convênio) de acordo com a necessidade. 'Você vai cobrar dos municípios para poder investir neles. Isso gerará preocupação dos prefeitos na hora de apresentar resultados e de usar o dinheiro público. Com certeza terá menos desperdício.'
Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, presidente da União dos Secretários de Educação do Brasil (Undime), também discutirá o plano no Ministério. 'Ainda não marcaram uma data comigo, mas fui comunicada que serei ouvida.' Pilar disse que defenderá medidas mais abrangentes para a educação infantil. 'Não tive conhecimento ainda de nenhuma medida para ampliar e aprofundar o aprendizado em creche, que é fundamental. O cidadão que começa seu processo de aprendizagem na educação infantil é mais completo.'
Idéias
A Undime apresentou algumas propostas ao ministro antes de ele anunciar o projeto fechado. 'Esperamos que sejam incorporadas ao plano. Uma delas é a criação de um projeto de alfabetização que atenda os mais de 6 mil municípios do País. De acordo com o anunciado até agora, parece que o que diz respeito à alfabetização a Undime já foi atendida.
Uma das propostas cita metas e prazos municipais para a redução do analfabetismo. E estabelece que as aulas sejam ministradas por professores da rede pública, que terão uma gratificação a mais por isso. 'Eu coloco a maior fé', diz Pilar.
Extraído de
Jornal da Tarde
12 de março de 2.007
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