27/03/2007 16h16
O diagnóstico do aluno portador de deficiência, as formas de avaliação desse aluno, como colocá-lo no Censo Escolar e como conciliar o atendimento em escola comum com o atendimento em escola especializada foram algumas questões discutidas no curso de formação de tutores para o atendimento educacional especializado, iniciado na segunda-feira, 26, na Academia de Tênis, em Brasília.
Para a secretária municipal de Educação de Três Corações (MG), Terezinha da Consolação Teixeira, que participou da palestra Atendimento Educacional Especializado: fundamentos legais e educacionais, o diagnóstico do aluno com deficiência deve ser interdisciplinar.
Segundo ela, é preciso eliminar as barreiras provocadas pela deficiência do aluno nos ambientes escolares e sociais em geral. A inclusão do portador de deficiência na escola comum faz parte de um processo mais amplo, que é a vivência da cidadania. “É impressionante como os demais alunos se organizam para conviver com o colega com deficiência”, afirma.
Avaliação — Já em relação às formas de avaliação, Terezinha Teixeira afirmou que o deficiente ajuda a escola a melhorar seu processo de avaliação, pois a avaliação padrão terá de ser substituída para dar conta das diferenças. “O processo de inclusão é um recomeçar contínuo.”
Educadores de 147 cidades do Brasil participam do módulo presencial do curso de capacitação para tutores do Projeto de Formação Continuada à Distância de Professores para Atendimento Educacional Especializado, realizado pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC). O encerramento do evento será no dia 30.
Maria Pereira
Extraído de
SEESP
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