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Mostrando postagens de janeiro, 2006

Segundo plano ou mais...

OGLOBO: Segundo plano Educação é um desses temas em que sólidos consensos convivem com divergências profundas. As concordâncias são genéricas: ninguém diverge sobre a importância da educação para qualquer país, mais ainda o Brasil, que tem conhecidos problemas na formação da população e é obrigado a fazer frente no mundo globalizado a ferozes concorrentes como a China e a Índia, eficientes no adestramento de profissionais. As divergências estão em como fazer. Isso não é empecilho, no entanto, a que se formem correntes de opinião fortes sobre o tema. É muito questionada, por exemplo, a hierarquização feita pelo governo para enfrentar os desafios do setor. Uma crítica recorrente a Brasília é quanto ao peso desproporcional dado à questão universitária, em relação ao que é feito para melhorar a qualidade do ensino básico — sem o que de pouco adianta ampliar a oferta de vagas no ciclo superior. Se a qualidade do ensino básico não for aprimorada, o futuro do país será medíocre, de simples ex

Super professor

OGLOBO: O professor ideal ARNALDO NISKIER Estamos vivendo uma curiosa fase dos “quase”. O escritor Carlos Heitor Cony lançou o seu “Quase Memória”, para muitos uma obra definitiva. Mais recentemente, tivemos o “Quase Danuza”, em que a jornalista desnuda suas dores e alegrias, pessoais e profissionais, pormenorizando sobretudo os históricos casamentos com Samuel Wainer e Antônio Maria. Saímos da literatura para alcançar a educação. E, nela, abordamos o professor quase ideal. Não se conseguiu até hoje chegar ao mestre perfeito, sobretudo no período em que há transformações diárias na vida de cada um de nós. Se tivéssemos o professor ideal seria fácil promover a sua clonagem, com os recursos científicos e tecnológicos existentes. Não faltariam bons e categorizados mestres. A perfeição existe no domínio divino. Ainda não é uma conquista à mão dos pobres mortais. E a clonagem está submetida a uma alentada discussão a respeito de valores éticos, no caso de se referir a seres humanos (inteiro

Pobrema...

OGLOBO: MEC dá crédito para alunos de cursos reprovados Demétrio Weber BRASÍLIA. Não é só o programa Universidade para Todos (ProUni) que oferece bolsas para estudantes de baixa renda em cursos sempre reprovados no antigo Provão. O Financiamento Estudantil (Fies), programa de crédito educativo do Ministério da Educação (MEC), subsidia parte das mensalidades de alunos em faculdades que nunca tiraram sequer um conceito regular no exame. O procedimento vai contra portaria do próprio ministério, editada no ano passado para impedir que cursos de baixa qualidade recebam recursos públicos do Fies. O MEC divulgou na última sexta-feira que 531 estudantes foram selecionados e terão direito a empréstimos para estudar em 74 cursos reprovados nas últimas três edições do Provão, o que é proibido pela portaria ministerial.

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