O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira, 11, em seu Portal, a nova edição do Panorama da Educação, que traz os principais destaques do Brasil citados no relatório Education at a Glance (EaG), lançado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), também nesta data, em Paris. Este documento reúne dados brasileiros e de outros 40 países proporcionando uma visão geral dos sistemas educacionais com o objetivo de possibilitar a comparação internacional. Os dados nacionais que subsidiam o cálculo de indicadores são provenientes do Censo Escolar e Censo da Educação Superior, ambos promovidos pelo Inep.
Em 2018, o EAG traz como pano de fundo para os indicadores apresentados a temática da equidade. O estudo promove a análise de comparabilidade entre os países à luz de aspectos como impacto da aprendizagem, acesso à educação, recursos financeiros investidos na educação, professores, ambiente de aprendizagem e organização das escolas. No documento, a maioria dos dados educacionais apresentados têm base no ano de 2016 (para alguns países da OCDE, 2015) e os dados financeiros são relativos ao ano de 2015.
ALGUNS DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2018
Resultados educacionais e o impacto da aprendizagem – Na maioria dos países membros e parceiros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre os jovens de 25 a 34 anos de idade, a proporção daqueles sem o ensino médio concluído é maior para os homens do que para as mulheres. A disparidade de gênero é geralmente maior em países onde há grande parcela de jovens sem o ensino médio.
Por exemplo, a diferença de gênero é acima de cinco pontos percentuais em países como Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Estônia, Islândia, Índia, Itália, Letônia, Portugal, África do Sul e Espanha. Nesses países, a porcentagem de jovens não concluintes do ensino médio é 15% acima da média dos países da OCDE. No Brasil, a proporção de jovens não concluintes de ensino médio é de 36%, sendo 41% para os homens e 32% para as mulheres.
Quanto ao ensino superior, o Brasil junto com Canadá, Alemanha, Rússia, Turquia e Estados Unidos são os países em que o percentual da população de 25 a 34 anos, com esse nível de escolaridade, é mais que o dobro quando se comparam as regiões subnacionais de maior e menor participação.
Acesso à educação, participação e progressão – No Brasil, o percentual da população que frequenta a escola, por idade, é de 85% entre os jovens de 16 anos; 74% entre os de 17 anos; 49% entre os de 18 anos; 42% entre os de 19 anos; e 35% entre os de 20 anos. Esses percentuais são baixos em comparação com os outros países, os quais apresentam, em sua maioria, percentuais superiores a 90% para a população de 16 e 17 anos. A média OCDE para a população de 18 anos é 76%; para a população de 19 anos, 64%; e, para a população de 20 anos, 56%.
Mesmo com o aumento da proporção de concluintes na educação profissional em relação ao ensino regular no ensino médio, ainda é mais expressiva, na maioria dos países, a quantidade de concluintes na modalidade regular. Em média, entre os países da OCDE, 42% dos formados no ensino médio são concluintes da educação profissional. No Brasil, os concluintes da educação profissional representam apenas 8% dos concluintes do ensino médio.
Recursos financeiros investidos na educação – Os gastos por aluno das instituições de ensino superior no Brasil, na Eslováquia, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Suécia representam mais de 50% do PIB per capita.
Professores, ambiente de aprendizagem e organização das escolas – Na maioria dos países membros e parceiros da OCDE, o tamanho médio das turmas não difere mais do que de dois alunos quando se comparam os tipos de instituição de ensino fundamental (público e privado). No entanto, em alguns países (incluindo Brasil, Colômbia, Federação Russa, Letônia, Polônia e República Tcheca), o tamanho médio da turma em escolas públicas ultrapassa em cinco alunos as escolas privadas. À exceção do Brasil e da Colômbia, o setor privado nos países mencionados é relativamente pequeno.
Entre os países com dados disponíveis, o Brasil segue em destaque com a maior proporção de alunos por professor nos programas regulares de ensino médio, com diferença de 13 estudantes por professor na média para os países membros e parceiros da OCDE. Em relação aos programas profissionais, a proporção brasileira é de 13 estudantes/professor, compatível com a média observada nos países da OCDE.
Education at a Glance – A publicação resulta da cooperação técnica entre países membros e parceiros no envio e discussão de informações estatísticas sobre os sistemas educacionais, contando com o INEP como representante do Brasil.
Além do Panorama, também estão disponíveis no portal da Autarquia a tradução e a versão original do documento em inglês Country Note, que é uma nota elaborada pela OCDE sobre o Brasil.
Acesse o relatório Education at a Glance 2018
Acesse o Panorama da Educação: Destaques do Education at a Glance 2018
Acesse o Country Note
Em 2018, o EAG traz como pano de fundo para os indicadores apresentados a temática da equidade. O estudo promove a análise de comparabilidade entre os países à luz de aspectos como impacto da aprendizagem, acesso à educação, recursos financeiros investidos na educação, professores, ambiente de aprendizagem e organização das escolas. No documento, a maioria dos dados educacionais apresentados têm base no ano de 2016 (para alguns países da OCDE, 2015) e os dados financeiros são relativos ao ano de 2015.
ALGUNS DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2018
Resultados educacionais e o impacto da aprendizagem – Na maioria dos países membros e parceiros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre os jovens de 25 a 34 anos de idade, a proporção daqueles sem o ensino médio concluído é maior para os homens do que para as mulheres. A disparidade de gênero é geralmente maior em países onde há grande parcela de jovens sem o ensino médio.
Por exemplo, a diferença de gênero é acima de cinco pontos percentuais em países como Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Estônia, Islândia, Índia, Itália, Letônia, Portugal, África do Sul e Espanha. Nesses países, a porcentagem de jovens não concluintes do ensino médio é 15% acima da média dos países da OCDE. No Brasil, a proporção de jovens não concluintes de ensino médio é de 36%, sendo 41% para os homens e 32% para as mulheres.
Quanto ao ensino superior, o Brasil junto com Canadá, Alemanha, Rússia, Turquia e Estados Unidos são os países em que o percentual da população de 25 a 34 anos, com esse nível de escolaridade, é mais que o dobro quando se comparam as regiões subnacionais de maior e menor participação.
Acesso à educação, participação e progressão – No Brasil, o percentual da população que frequenta a escola, por idade, é de 85% entre os jovens de 16 anos; 74% entre os de 17 anos; 49% entre os de 18 anos; 42% entre os de 19 anos; e 35% entre os de 20 anos. Esses percentuais são baixos em comparação com os outros países, os quais apresentam, em sua maioria, percentuais superiores a 90% para a população de 16 e 17 anos. A média OCDE para a população de 18 anos é 76%; para a população de 19 anos, 64%; e, para a população de 20 anos, 56%.
Mesmo com o aumento da proporção de concluintes na educação profissional em relação ao ensino regular no ensino médio, ainda é mais expressiva, na maioria dos países, a quantidade de concluintes na modalidade regular. Em média, entre os países da OCDE, 42% dos formados no ensino médio são concluintes da educação profissional. No Brasil, os concluintes da educação profissional representam apenas 8% dos concluintes do ensino médio.
Recursos financeiros investidos na educação – Os gastos por aluno das instituições de ensino superior no Brasil, na Eslováquia, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Suécia representam mais de 50% do PIB per capita.
Professores, ambiente de aprendizagem e organização das escolas – Na maioria dos países membros e parceiros da OCDE, o tamanho médio das turmas não difere mais do que de dois alunos quando se comparam os tipos de instituição de ensino fundamental (público e privado). No entanto, em alguns países (incluindo Brasil, Colômbia, Federação Russa, Letônia, Polônia e República Tcheca), o tamanho médio da turma em escolas públicas ultrapassa em cinco alunos as escolas privadas. À exceção do Brasil e da Colômbia, o setor privado nos países mencionados é relativamente pequeno.
Entre os países com dados disponíveis, o Brasil segue em destaque com a maior proporção de alunos por professor nos programas regulares de ensino médio, com diferença de 13 estudantes por professor na média para os países membros e parceiros da OCDE. Em relação aos programas profissionais, a proporção brasileira é de 13 estudantes/professor, compatível com a média observada nos países da OCDE.
Education at a Glance – A publicação resulta da cooperação técnica entre países membros e parceiros no envio e discussão de informações estatísticas sobre os sistemas educacionais, contando com o INEP como representante do Brasil.
Além do Panorama, também estão disponíveis no portal da Autarquia a tradução e a versão original do documento em inglês Country Note, que é uma nota elaborada pela OCDE sobre o Brasil.
Acesse o relatório Education at a Glance 2018
Acesse o Panorama da Educação: Destaques do Education at a Glance 2018
Acesse o Country Note
FONTE: INEP
Comentários