Matéria da NOVA ESCOLA Gestão Escolar Edição 010 Outubro/Novembro/2010:
Parcerias que funcionam
Unir-se a comunidade, empresas privadas e públicas, ONGs e universidades ajuda a escola na missão de ensinar. Saiba o que é preciso fazer antes, durante e depois das parceiras
Gustavo Heidrich (gustavo.oliveira@abril.com.br)
Para montar um quebra-cabeças, é preciso achar a posição exata para que peças de diferentes formatos se encaixem. O esforço exige raciocínio, paciência e uma visão do todo para chegar ao resultado pretendido. Uma escola que busca parceiros para garantir que todos os alunos aprendam também tem de descobrir os pontos de encaixe que levem ao aperfeiçoamento da sua rede de ensino e aprendizagem. "Antes de tudo, a primeira parceria é entre o gestor e suas equipes. Todos têm de estar em sintonia quanto aos propósitos e objetivos da escola", afirma Maria das Graças Fernandes Branco, supervisora de ensino e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Essa organização interna e convergência de intenções materializa-se no projeto político-pedagógico (PPP). "Na elaboração coletiva desse documento, a equipe prevê as ações institucionais e pedagógicas e em que pontos as parcerias podem ajudar e como", explica Sálua Guimarães, orientadora pedagógica e mestre em Educação pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), na Argentina.
Com isso, a escola está preparada para montar seu quebra-cabeças com base nas peças disponíveis no entorno. Nesta reportagem, você vai conhecer os princípios das parcerias eficazes e como extrair o melhor delas. Vai, ainda, ler as experiências de cinco escolas que tiveram êxito ao aproximar-se da sua comunidade, de empresas públicas e privadas, das universidades e de organizações não governamentais (ONGs).
Comentários