Governador iniciou ontem programa que coloca estagiário para atuar junto com professor titular de 1ª série em sala de aula
MARIA REHDER, maria.rehder@grupoestado.com.br
Foi em uma escola de bairro nobre, a Escola Estadual Ennio Voss, no Brooklin, Zona Sul da Capital - onde a biblioteca funciona e os professores não faltam - que o governador José Serra deu início ontem ao programa carro-chefe de seu governo, o “Professor Auxiliar”, que prevê a atuação de um estudante do curso de pedagogia em parceria com os professores titulares de 1ª série do Ensino Fundamental.
Essa escola atende a cerca de 1,4 mil alunos de 1ª a 8ª série e tem 6 turmas de 1ª série, das quais duas já contam com o professor auxiliar. De acordo com Serra, o programa, em sua fase inicial, será realizado em 613 escolas estaduais da Capital (veja box ao lado).
Na ocasião, porém, o governador reconheceu a necessidade de dar atenção especial às bibliotecas das escolas estaduais, que atualmente não contam com bibliotecário, mas, sim, com os chamados professores readaptados, aqueles que foram afastados da sala de aula por algum problema de saúde. É este contexto que impede que muitas escolas estaduais tenham suas próprias bibliotecas abertas nos três períodos de aula para que os alunos , principalmente os que estudam no período noturno, tenham acesso aos livros.
“Sou fanático por bibliotecas, os primeiros livros que eu li foram em biblioteca, pois eu não tinha livros em casa. No entanto, faremos um reforço nesta área. Mas, aí há um problema que é de natureza trabalhista, pois muitas vezes você pode ter um bibliotecário na escola com um regime de 8 horas, mas que com horas/atividade, isso e aquilo, acaba ficando na biblioteca apenas 5 horas. Acredito, que uma biblioteca em certas horas do dia pode ficar aberta com alguém tomando conta, sem ser especialista. No colégio onde estudava, o Firmino de Proença, lá na Mooca, às vezes não tinha bibliotecário, mas sempre havia alguém tomando conta para que não houvesse desvio de livro”, disse Serra.
Ele disse que na sua opinião as escolas têm de ter um bibliotecário. “Mas nas horas que não tiver, tem de haver alguém o substituindo. Acredito que até o final do ano conseguiremos um avanço, mas não conseguiremos resolver tudo.”
No início do ano, por meio de uma reportagem publicada na coluna “Pais & Mestres”, do JT, Serra teve conhecimento de um projeto desenvolvido na Escola Estadual Maria Antonieta Martins de Almeida, de Embu das Artes, que para manter a biblioteca aberta nos três períodos, por meio da Associação de Pais e Mestres (APM), conseguiu pelo programa Jovem Cidadão, contratar alunos monitores para atuar na biblioteca escolar no período de contra turno. “Na minha opinião, a proposta de alunos monitores é boa para a rede, mas ainda temos de analisá-la”, disse na ocasião.
Extraído de
Jornal da Tarde
22 de junho de 2.007
Essa escola atende a cerca de 1,4 mil alunos de 1ª a 8ª série e tem 6 turmas de 1ª série, das quais duas já contam com o professor auxiliar. De acordo com Serra, o programa, em sua fase inicial, será realizado em 613 escolas estaduais da Capital (veja box ao lado).
Na ocasião, porém, o governador reconheceu a necessidade de dar atenção especial às bibliotecas das escolas estaduais, que atualmente não contam com bibliotecário, mas, sim, com os chamados professores readaptados, aqueles que foram afastados da sala de aula por algum problema de saúde. É este contexto que impede que muitas escolas estaduais tenham suas próprias bibliotecas abertas nos três períodos de aula para que os alunos , principalmente os que estudam no período noturno, tenham acesso aos livros.
“Sou fanático por bibliotecas, os primeiros livros que eu li foram em biblioteca, pois eu não tinha livros em casa. No entanto, faremos um reforço nesta área. Mas, aí há um problema que é de natureza trabalhista, pois muitas vezes você pode ter um bibliotecário na escola com um regime de 8 horas, mas que com horas/atividade, isso e aquilo, acaba ficando na biblioteca apenas 5 horas. Acredito, que uma biblioteca em certas horas do dia pode ficar aberta com alguém tomando conta, sem ser especialista. No colégio onde estudava, o Firmino de Proença, lá na Mooca, às vezes não tinha bibliotecário, mas sempre havia alguém tomando conta para que não houvesse desvio de livro”, disse Serra.
Ele disse que na sua opinião as escolas têm de ter um bibliotecário. “Mas nas horas que não tiver, tem de haver alguém o substituindo. Acredito que até o final do ano conseguiremos um avanço, mas não conseguiremos resolver tudo.”
No início do ano, por meio de uma reportagem publicada na coluna “Pais & Mestres”, do JT, Serra teve conhecimento de um projeto desenvolvido na Escola Estadual Maria Antonieta Martins de Almeida, de Embu das Artes, que para manter a biblioteca aberta nos três períodos, por meio da Associação de Pais e Mestres (APM), conseguiu pelo programa Jovem Cidadão, contratar alunos monitores para atuar na biblioteca escolar no período de contra turno. “Na minha opinião, a proposta de alunos monitores é boa para a rede, mas ainda temos de analisá-la”, disse na ocasião.
Extraído de
Jornal da Tarde
22 de junho de 2.007
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